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8 DE JANEIRO

Condenado a 14 anos de prisão por atos antidemocráticos é preso em Nova Odessa

Davi Emanuel Pereira Domiciano, de 43 anos, estava foragido e foi reconhecido após abordagem de rotina da GCM

Por Cristiani Azanha

09 de setembro de 2024, às 11h53 • Última atualização em 09 de setembro de 2024, às 22h44

Foragido foi abordado em patrulhamento de rotina da GCM - Foto: Divulgação_GCM

O morador de Sumaré Davi Emanuel Pereira Domiciano, de 43 anos, que estava foragido da Justiça após ser condenado a 14 anos de prisão por conta dos atos antidemocráticos de 8/1, foi preso na manhã desta segunda-feira pela GCM (Guarda Civil Municipal) de Nova Odessa. Ele foi abordado no bairro Jardim São Jorge em um Chevrolet Prisma branco, junto com a esposa e um conhecido.

Após ser reconhecido, ele foi conduzido ao plantão policial e, em seguida, levado à Cadeia de Sumaré. Depois, o homem foi apresentado à audiência de custódia, onde acabou sendo mantido o mandado de prisão. Ele foi transferido ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Americana.

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Segundo consta na ocorrência, os guardas faziam patrulhamento de rotina quando, por volta de 8h, decidiram abordar o veículo. O patrulheiro Alesson Sacardo Zácara explicou que estava em uma fiscalização de trânsito de rotina com foco à prevenção de furtos e roubos, quando, sua equipe decidiu fazer a abordagem.

“Decidimos pará-los, porque esse tem sido o padrão. Os criminosos sempre levam uma mulher nas ações para disfarçar. Fizemos uma revista e checagem da documentação do carro, mas tudo estava em ordem. No entanto, quando verificamos a documentação dos ocupantes, descobrimos que um deles tinha mandado de prisão em aberto”, afirmou Sacardo.

Segundo o guarda, Domiciano confessou que se envolveu na manifestação em Brasília, negou ter participado do “quebra-quebra” e confirmou que, mesmo assim, foi condenado. “Ele nos confidenciou na viatura que foi lá como patriota e voltou como foragido”, completou o patrulheiro.

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8 de janeiro

Na época dos atos antidemocráticos, Domiciano chegou a ser preso dentro do Palácio Planalto. Em seu interrogatório, relatou que tentou se proteger das bombas e admitiu ter frequentado o acampamento antidemocrático em frente à EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército), em Campinas.

Ele foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por associação criminosa armada, golpe de estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Assim como os demais réus, ele terá que pagar 100 dias-multa, cada uma equivalente a 1/3 do salário mínimo, além de uma indenização por danos morais coletivos, fixada em R$ 30 milhões, valor que será dividido entre os condenados.

Na RPT (Região do Polo Têxtil), além de Davi, também foram condenados:

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