29 de março de 2024 Atualizado 11:51

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Nova Odessa

Fisiculturista que matou ex-namorada em Nova Odessa vai a júri popular

Lucas Ribeiro Ramos confessou que matou sua ex-companheira, mas negou que tivesse sido por ciúmes. Crime aconteceu em agosto de 2019

Por Leonardo Oliveira

14 de novembro de 2020, às 16h34 • Última atualização em 17 de novembro de 2020, às 10h45

Lucas Ribeiro Ramos confessou o crime e foi preso - Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal

O fisiculturista Lucas Ribeiro Ramos, de 22 anos, que confessou ter matado a ex-namorada Sidmara Oliveira da Silva, em Nova Odessa, vai a Júri Popular em 20 de janeiro do próximo ano, no fórum da cidade. Ele está preso desde a época do crime, em agosto do ano passado.

Segundo a denúncia do MP (Ministério Público), Lucas e Sidmara começaram a namorar no início de 2019, mas romperam meses depois. O acusado não teria aceitado bem o término da relação e passou a importunar a mulher, tendo tentado esganá-la em uma oportunidade.

Por isso, a vítima anotou o endereço de Lucas e entregou a seu pai, dizendo que, caso acontecesse alguma coisa, certamente ele seria o responsável. Em 4 de agosto de 2019, o dia do crime, ele foi até a casa da mulher e a matou – para isso, segundo a acusação, ele teria amarrado o pescoço de Sidmara com uma toalha.

O corpo da jovem foi encontrado pela PM três dias depois na casa em que ela morava, na Avenida São Gonçalo, no bairro Santa Rita I, em Nova Odessa. Lucas chegou a lamentar a morte dela em uma postagem no Facebook antes de ser encontrado e detido.

Exame necroscópico atestou que a Sidimara faleceu em decorrência de asfixia mecânica causada por estrangulamento – Foto: Reprodução – Facebook

Ao ser abordado pelos policiais o denunciado confessou o crime. Com ele foi encontrado o celular da vítima e o controle remoto do portão da casa dela. O exame necroscópico atestou que a Sidimara faleceu em decorrência de asfixia mecânica causada por estrangulamento.

Lucas foi denunciado por feminicídio e pode pegar de 13 a 34 anos de prisão, caso seja julgado culpado pelos dois crimes.

Na fase processual, o réu negou que tivesse praticado o crime por ciúmes e por não aceitar o fim do relacionamento. Ele disse que foi até a casa da mulher, que teria o ameaçado caso ele não desse dinheiro pra ela. No meio da confusão, deu uma “gravata” nela e diz que não mediu sua força. Também disse se arrepender do episódio.

A reportagem questionou, no fim da manhã deste sábado, a defesa do réu sobre qual a expectativa e estratégia para o Tribunal do Júri da próxima sexta. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Publicidade