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Condenação

Fisiculturista é condenado a 13 anos por ter matado ex-namorada em Nova Odessa

Lucas Ribeiro Ramos não teria aceitado bem o término da relação e matou Sidmara Oliveira em agosto de 2019

Por Leonardo Oliveira

22 de janeiro de 2021, às 08h45

O fisiculturista Lucas Ribeiro Ramos, de 24 anos, foi condenado a 13 anos de prisão por ter matado a ex-namorada Sidmara Oliveira, em Nova Odessa, em agosto de 2019. Ele foi julgado na quinta-feira, no Fórum da cidade.

Sidmara Oliveira foi morta em agosto de 2019 – Foto: Divulgação

Lucas foi condenado por feminicídio e por furto, já que levou o celular e o controle remoto do portão da casa da vítima, na época do crime. Por ser réu primário, pegou a pena mínima prevista. Nesse caso, após o júri popular opinar que ele era culpado, a juíza Eliane Cássia da Cruz foi a responsável por calcular o tempo de prisão para o fisiculturista.

O jovem está preso desde a época do crime. De acordo com a denúncia do MP (Ministério Público), Lucas e Sidmara começaram a namorar no começo daquele ano, mas romperam meses depois. O acusado não teria aceitado bem o término da relação e passou a importunar a mulher, tendo tentado esganá-la em uma oportunidade.

No dia 4 de agosto daquele ano, ele foi até a casa de Sidmara e a matou, amarrando o pescoço da ex-companheira com uma toalha, segundo a acusação. Três dias depois, a PM (Polícia Militar) encontrou o corpo dela na casa onde morava, no Jardim Santa Rita I, em Nova Odessa.

Lucas Ramos foi preso logo depois de ter matado a ex-namorada ao amarrar o seu pescoço – Foto: Arquivo / O Liberal

Lucas chegou a lamentar a morte da ex-namorada em uma postagem no Facebook. Como Sidmara já havia avisado o seu pai que tinha sido ameaçada pelo rapaz, ele foi tratado como suspeito e depois abordado pelos policiais. Ele acabou por confessar o crime.

O exame necroscópico atestou que a Sidmara faleceu em decorrência de asfixia mecânica causada por estrangulamento. Lucas negou que o crime aconteceu por ciúmes. Ele disse que foi ameaçado pela mulher e que deu uma “gravata” nela durante uma briga, não medindo sua força. Ele manifestou arrependimento pelo crime.

Ao LIBERAL, o advogado de defesa do réu, Jean Carlos de Lima, afirmou não saber se vai recorrer. “Foi um julgamento tranquilo e a pena imposta dentro dos limites que a lei estabelece. Preciso conversar com o Lucas para saber se a gente vai recorrer”, comentou a defesa.

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