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Covid-19

Denúncias disparam e vigilância reforça fiscalização em bares de Nova Odessa

Setor da prefeitura já recebeu 16 reclamações durante este mês de julho; 13 foram fechados e 30 inspecionados

Por André Rossi

18 de julho de 2020, às 07h58 • Última atualização em 18 de julho de 2020, às 08h12

A Vigilância em Saúde da Prefeitura de Nova Odessa reforçou a fiscalização em bares da cidade nesta semana, por conta do aumento do número de denúncias. Foram 16 reclamações neste mês sobre estabelecimentos que estavam em funcionamento irregularmente.

A ação é realizada pela Vigilância Sanitária – que integra a Vigilância em Saúde – com apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) no período noturno. Praças também são fiscalizadas para evitar aglomerações.

A Vigilância Sanitária é um órgão da Secretaria de Saúde de Nova Odessa e vem realizando as fiscalizações – Foto: Prefeitura de Nova Odessa-Divulgação

De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, Priscilla Amaral Rangel Belmonte, o órgão fiscalizou 30 bares na última semana. Desse total, 13 foram fechados. Havia atendimento presencial e consumo dentro dos espaços, o que não é autorizado pelas normas do Plano São Paulo.

“Como as denúncias de bares começaram a aumentar de maneira sobrenatural, a gente resolveu intensificar essas ações porque, infelizmente, as pessoas não estão conscientizadas”, afirmou Priscilla.

A fiscalização desta quinta-feira resultou em 12 bares fechados nos bairros Santa Rita, Capuava, São Manoel, Palmeiras, Éden e Mathilde Berzin. Na quarta, um estabelecimento do Alvorada foi flagrado em funcionamento.

“Encontramos um bar que, na tentativa de burlar a fiscalização, estava de portas fechada. Recebemos denúncia, batemos na porta e vimos todos consumindo bebida alcoólica lá dentro com a porta fechada, o que é uma situação até pior”, explicou Priscilla, referindo-se ao risco de contaminação em ambientes fechados pelo novo coronavírus (Covid-19).

A abordagem em relação aos bares mudou no decorrer do tempo. No início da quarentena, três bares foram lacrados. Porém, a postura da vigilância no momento é de advertir e orientar. O proprietário assina um termo de ciência da irregularidade e está sujeito a multa em caso de reincidência.

A lógica de conscientização também vale para moradores que são abordados nas praças públicas. A vigilância tem atuado para dispersar aglomerações e evitar o consumo nesses pontos.

“Muito mais do que mexer no bolso do cidadão, eu gostaria que ele entendesse que esse momento é de ficar em casa, e não de estar na rua, consumindo alimentos na rua”, disse Priscilla.

Fiscalização na região
Segundo a prefeitura de Hortolândia, os locais em que mais são constadas aglomerações e irregularidades na cidade são bares e adegas, mas não foram revelados dados.

“A prefeitura informa que realiza o trabalho de fiscalização todos os dias, com equipes nos períodos da manhã, tarde e noite, por toda a cidade, orientando a população, os comerciantes e empresários a adotarem medidas sanitárias de higiene e prevenção”, traz a nota.

Em Sumaré, bares e lanchonetes são os segmentos com o maior número de denúncias. “Os estabelecimentos são notificados a se adequarem as normas sanitárias”, resumiu a prefeitura.

Já a Uvisa (Unidade de Vigilância Sanitária) de Americana disse que as ações nos estabelecimentos comerciais são realizadas a partir de denúncias via SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão).

“A intenção é que todas sejam atendidas com a maior brevidade possível, não havendo, portanto, nenhuma prioridade de determinada área em detrimento a outra”, comentou a administração.

A prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste apontou que, independentemente do teor da denúncia, “uma equipe vai ao local para verificação e orientações preventivas necessárias, além de esclarecidas outras dúvidas quanto à transmissão do coronavírus”.

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