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Nova Odessa

Corte de árvores é questionado por servidores em Nova Odessa

Prefeitura diz que retirada foi feita para possibilitar o reparo na guia, que está danificada, e prometeu o plantio de palmeiras imperiais no lugar

Por Leonardo Oliveira

11 de junho de 2019, às 14h58

O corte de árvores no canteiro central da Avenida João Pessoa, no Jardim Europa, em Nova Odessa, provocou questionamentos de servidores públicos na manhã desta terça-feira (11). Uma mulher de 53 anos, que pediu para não ser identificada, afirmou que uma equipe da prefeitura atuou na operação.

Foto: Marcelo Rocha/O LIBERAL
Corte das mangueiras foi questionada por servidores públicos de Nova Odessa

A derrubada teve início na tarde desta segunda-feira e teve continuidade na manhã desta terça, por volta das 9h. “Eu achei que a prefeitura estava podando as árvores, mas no final de contas estava cortando. Uma amiga minha estava até chorando por causa do corte”, disse ao LIBERAL.

De acordo com a reclamante, um grupo de seis servidores municipais se juntou para tentar impedir que a derrubada das mangueiras fossem concluídas. “Eu liguei no jurídico da prefeitura, aí veio a moça da secretaria do meio ambiente alegando que [a árvore] estava quebrando a calçada, por isso seria trocada”, acrescentou.

Questionada pela reportagem, a secretaria de Meio Ambiente de Nova Odessa afirmou que fez a retirada das mangueiras para possibilitar reparos nas guias “que estão sendo danificadas pelo porte inadequado das unidades que ali foram plantadas de forma irregular”.

Acrescenta ainda que elas serão substituídas por palmeiras imperiais, e que o processo de retirada do toco e substituição será feito “ordenadamente” e que exige uma demanda de tempo.

“A retirada das mangueiras se faz necessária, pois na época de frutificação, caem frutos sobre os veículos. E com o decorrer de tempo, o tronco das árvores desta espécie tende a crescer mais, causando ainda mais transtornos, pois o canteiro central é muito estreito para comportar unidades arbóreas do porte das mangueiras”, diz a nota encaminhada ao LIBERAL.

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