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Nova Odessa

Câmara arquiva Comissão Processante contra Polaco

Parecer pelo encerramento da investigação foi aprovado pela maioria dos vereadores na sessão desta segunda-feira (10)

Por André Rossi

10 de agosto de 2020, às 15h57 • Última atualização em 10 de agosto de 2020, às 21h12

A Câmara de Nova Odessa aprovou nesta segunda-feira (10), com quatro votos favoráveis e três contrários, o parecer da CP (Comissão Processante) pelo encerramento das investigações que poderiam cassar o mandato do vereador Wladiney Pereira Brigida, o Polaco (PL).

Comissão foi formada em 13 de julho para apurar quebra de decoro do parlamentar, que chegou a ser preso acusado de corrupção em 2018 – Foto: Captura de tela

A comissão foi formada em 13 de julho para apurar uma eventual quebra de decoro por parte do parlamentar, que chegou a ser preso acusado de corrupção em 2018. Ele pagou fiança e foi liberado.

O parecer é assinado pelo relator Tiago Lobo (PV) e foi endossado pelo membro Antonio Alves Teixeira, o Professor Antonio (PSD). Já o presidente Elvis Ricardo Garcia Maurício Garcia, o Pelé (PSDB), havia emitido parecer em separado pela continuidade das investigações.

“Não são encontrados elementos de autoria de conduta capaz de figurar como falta de decoro parlamentar, não restando caracterizada, portanto, a justa causa para prosseguimento do processo”, traz trecho do parecer elaborado pelo relator.

Na sessão ordinária desta segunda-feira, foram favoráveis ao arquivamento Tiago, Professor Antonio, Carla Lucena (PL) e Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD).

Já o trio do PSDB votou pelo prosseguimento: Pelé, Edson Barros de Souza, o Nenê Gás e Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho do Klavin.

Após a votação, Polaco afirmou que foi vítima de uma “armação”. Ele reforçou que não há denuncia contra ele por parte do MP (Ministério Público).

“Novamente estou sendo perseguido politicamente por pessoas que querem satisfazer seus interesses particulares, querem me condenar por um crime que eu não cometi e que sequer existe processo. Eu mesmo solicitei aos colegas vereadores que abrissem essa comissão para que eu pudesse me defender e provar minha inocência”, declarou Polaco.

Entenda o caso

Polaco assumiu o assento no Legislativo em 29 de junho após a ex-vereadora Carol Moura (Podemos) renunciar momentos antes da sessão extraordinária que votaria o parecer pela sua cassação. A reunião em questão ocorreu dia 27 de junho.

No dia 10 de julho, a técnica de enfermagem Simone Alcantara Teixeira, 42, protocolou o pedido de cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar.

A denúncia tem como base o fato de Polaco ter sido preso em 27 de março de 2018, na cidade de Itatinga (SP), acusado de corrupção. A representante argumenta que Polaco tem o “mesmo histórico de corrupção” que foi utilizado no parecer de cassação de Carol Moura.

Na época, o então suplente de vereador trabalhava como perito do Detran e foi acusado de cobrar propina para facilitar a aprovação de uma mulher num exame para obtenção de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

A vítima disse que Polaco exigiu R$ 150 para aprová-la. Após ser detido, ele pagou fiança e foi liberado.

O processo criminal está em tramitação pelo Foro de Itatinga. Ainda não houve nenhuma decisão.

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