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Processo

Acordo prevê R$ 10 mil para suspender ação contra Carol Moura

Acusada de furto em loja de shopping em Campinas, vereadora de Nova Odessa terá de cumprir condições estabelecidas pela Justiça

Por André Rossi

17 de julho de 2019, às 09h18 • Última atualização em 17 de julho de 2019, às 13h21

Acusada de furto a uma loja em um shopping de Campinas, a vereadora Carol Moura (Podemos), de Nova Odessa, fechou um acordo para suspender por dois anos a ação contra ela.

Dentre as condições que a vereadora terá de cumprir está a proibição de frequentar bares e “lugares de reputação duvidosa”, não se ausentar de Nova Odessa por mais de oito dias sem autorização e aplicação de uma “multa” de R$ 10 mil, dividida em 10 parcelas mensais de R$ 1 mil, que será revertida ao Centro Infantil Boldrini, hospital de Campinas voltado para o tratamento de câncer infantil.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Após 100 dias afastada, Carol retornou à câmara no dia 24 de junho

Os detalhes constam no termo da audiência judicial realizada no dia 4 de junho, em Campinas. O processo da vereadora teve o segredo de justiça revogado pelo juiz Nelson Augusto Bernardes de Souza, da 3ª Vara Criminal de Campinas, no dia 5 de julho.

Carol Moura foi detida em flagrante no dia 17 de fevereiro, supostamente tentando levar cinco peças de roupa avaliadas em R$ 925 da loja Zara, no shopping Dom Pedro. Ela passou a noite na Cadeia Feminina de Paulínia e foi liberada no dia seguinte.

Depois da audiência, o advogado da parlamentar, Bittencourt Leon Júnior, informou ao LIBERAL sobre a suspensão do processo sem detalhar.

De acordo com o documento, o juiz da 3ª Vara Criminal propôs a suspensão por dois anos por conta de Carol Moura ser ré primária e o crime possuir “pena mínima cominada igual ou inferior a um ano”. Entretanto, algumas medidas foram impostas a parlamentar.

“Ela não poderá ausentar-se da comarca onde reside por mais de oito dias sem autorização judicial e não poderá frequentar bares, boates, festas, casas noturnas de qualquer natureza e estabelecimentos similares (festa do peão e congêneres, por exemplo), além de ter que recolher a quantia supra estipulada como condição do Juízo”, determinou o magistrado.

“Se cumpridas todas as condições, o processo será arquivado, com decisão de extinção da punibilidade, sem qualquer efeito condenatório, sendo então possível o levantamento da fiança prestada”, disse o juiz.

Sem impacto

Ao LIBERAL, Carol Moura disse que as imposições do acordo não afetaram seu dia a dia. Depois de 100 dias afastada por “motivos de saúde”, a vereadora reassumiu o posto na câmara em 24 de junho.

“Eu estou num momento da minha vida em que estou sendo mãe full time. Minha vida normalmente é casa, trabalho, trabalho, casa. Gosto muito de receber família e amigos em casa. Isso não tem interferido na minha vida”, afirmou.

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