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Covid-19

Perugini será sepultado em Jacutinga (MG), sua cidade natal

Segundo secretário de Governo, haverá uma cerimônia restrita aos familiares mais próximos para evitar aglomerações

Por Leonardo Oliveira

01 de abril de 2021, às 15h12 • Última atualização em 02 de abril de 2021, às 10h20

Vítima do novo coronavírus (Covid-19), o prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini (PSD), será enterrado às 9 horas desta sexta-feira (2) na cidade de Jacutinga (MG), onde nasceu.

A informação foi confirmada ao LIBERAL pelo secretário de Governo do município hortolandense, Carlos Augusto César, o Cafú, e pela assessoria de imprensa executivo.

Ele foi o membro do executivo responsável por acompanhar Perugini durante os 59 dias de internação nos hospitais Samaritano, em Campinas, e 9 de Julho, em São Paulo. Cafú está na capital paulista para agilizar os detalhes burocráticos para viabilizar o sepultamento.

“Eu estou aqui no hospital cuidando de tudo. O único sentimento que eu tenho é que eu perdi um pai, um amigo, um irmão”, lamentou.

A expectativa, segundo o secretário, é de que o sepultamento aconteça ainda durante a manhã desta sexta-feira, no Cemitério Municipal de Jacutinga. Antes disso, deve haver um velório só para os familiares mais próximos, para evitar aglomerações neste momento da pandemia, diz o secretário.

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TRAJETÓRIA

Natural de Jacutinga (MG), Perugini foi seminarista e professora da rede estadual na cidade mineira. Em 1981 ele chegou à região e foi casado com a ex-deputada federal Ana Perugini (PT), com quem teve três filhas. Atualmente, era filiado ao PSD, mas teve passagem marcante pelo PT e ainda pelo PDT, antes da sigla atual.

Angelo estava em seu quarto mandato como prefeito de Hortolândia. Ele comandou a cidade entre 2005 a 2012, foi eleito para o terceiro mandato em 2017 e reeleito em 2020.

Perugini começou sua carreira política como vereador em Sumaré (1989/1992) e contribuiu para que Hortolândia, que era distrito de Sumaré, se emancipasse em 19 de maio de 1991. Em 1992 e 2000 ele disputou as eleições para a prefeitura da cidade, mas não se elegeu na ocasião.

Ainda foi vice-prefeito de Hortolândia entre 1997 a 2000 e deputado estadual entre 2015 a 2016. Em seu currículo, o político atuou como coordenador da Secretaria Estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), em 1985.

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“Nos oito anos em que esteve à frente do Executivo municipal, várias ações ficaram registradas como fruto de seu trabalho. As principais delas são a pavimentação de ruas, com asfalto sem custo ao morador, e a retomada das obras de saneamento básico, por meio da luta por esgoto coletado e tratado. Nesta época, Hortolândia chegou a ser destaque na mídia nacional como “a cidade média que mais cresce no país”, com altos índices de empregabilidade, avanços em infraestrutura urbana e melhora da qualidade de vida da população”, destacou a prefeitura, em nota.

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