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Hortolândia

Participação de Perugini em esquema da Operação Prato Feito é descartada

Polícia Federal e Controladoria-Geral da União dizem que ‘não se vislumbrou’ envolvimento do pedetista nos crimes

Por André Rossi

08 de outubro de 2019, às 19h01

Foto: Arquivo / O Liberal
Em nota, Perugini se disse vítima de “denúncias de corrupção, calúnias e mentiras”

A PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União) descartaram a participação do prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini (PDT), nas fraudes em contratos de merenda escolar investigados pela Operação Prato Feito. Até o momento 96 pessoas foram indiciadas e 11 prefeitos do Estado teriam participado dos crimes.

A operação foi deflagrada no dia 9 de maio de 2018 e o balanço mais recente é de setembro deste ano. Foram investigadas cinco organizações criminosas que atuaram em pelo menos trinta municípios do Estado, fraudando licitações e a execução de contratos “mediante a prática de corrupção agentes públicos”, segundo a CGU.

O mandado de busca e apreensão em Hortolândia foi cumprido no prédio da prefeitura. Após mais de um ano de investigação, a participação de Perugini foi descartada.

“Não se vislumbrou a participação do prefeito em exercício nos crimes”, apontou a PF.

Entretanto, há indícios em Hortolândia de “corrupção ativa e de fraude a licitações praticadas por empresários, lobistas e agentes públicos, com desvio de recursos públicos federais”.

Dos 13 prefeitos investigados, além de Perugini, apenas o chefe do Executivo em Mogi Guaçu, Walter Caveanha (PTB), teve sua participação descartada. As apurações envolvendo os prefeitos são conduzidas pelo TRF (Tribunal Regional Federal) e foram desmembradas em 13 inquéritos, alguns já com denúncias promovidas pela Procuradoria Regional da República.

“Dos treze prefeitos, quatro tiveram seus mandatos cassados pela respectiva Câmara dos Vereadores. Aguarda-se, contudo, a manifestação do TRF da 3ª Região quanto a diversas cautelares solicitadas, especialmente o afastamento de prefeitos, assim como pedidos de prisão cautelar”, informou a PF.

Em nota, Perugini se disse vítima de “denúncias de corrupção, calúnias e mentiras”. A decisão da PF em retirar seu nome da investigação foi celebrada.

“Sempre confiei na Justiça. A dos homens pode tardar, mas a Divina não falha. Ter nossa honra reconhecida me impulsiona a continuar a missão em favor dos que mais precisam e fortalece ainda mais nosso trabalho à frente da Prefeitura de Hortolândia. Só tenho a agradecer a Deus e a todos(as) que sempre confiaram na nossa lisura em cuidar do dinheiro público”, disse em nota.

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