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Hortolândia

Jovem que morreu de câncer um mês após casamento será cremada nos EUA

Pais de Ana Paula, que moram em Hortolândia, decidiram atender desejo da filha; cinzas serão trazidas pelo marido

Por Ana Carolina Leal

08 de junho de 2022, às 16h06 • Última atualização em 08 de junho de 2022, às 19h10

Ana Paula foi para os Estados Unidos para fazer intercâmbio e acabou ficando - Foto: Reprodução

A brasileira Ana Paula de Oliveira, 29 anos, que morreu um mês após o casamento vítima de um câncer agressivo, será cremada nesta quarta-feira, nos Estados Unidos, onde morava desde 2017. As cinzas serão trazidas à família, que mora em Hortolândia, pelo marido, porém, ainda não há uma data prevista.

De acordo com o irmão de Ana Paula, Alexsandro de Oliveira Silva, 28 anos, em um primeiro momento, os pais cogitaram trazer o corpo da jovem para realizar o funeral no Brasil, mas pela demora que levaria e pela dor que a família está sentindo, resolveram atender o desejo da filha e decidiram pela cremação. “Ela falou em vida que gostaria de ser cremada”, diz o irmão.

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Ana Paula foi para os Estados Unidos para fazer intercâmbio e acabou ficando. Em outubro do ano passado, ao sentir dores no estômago, descobriu o câncer já em estágio avançado. Apesar da gravidade da doença, nunca perdeu a esperança em se curar e acelerou os trâmites para realizar o sonho de se casar com Alex.

A cerimônia aconteceu em 30 de abril. O quadro de saúde da jovem, no entanto, piorou e ela não resistiu. Ana Paula morreu na madrugada de 2 de maio, 33 dias após se casar.

Segundo o irmão, o casamento era um sonho dos dois. “Minha mãe esteve com ela até 15 de maio e voltou para o Brasil porque a Ana não estava tão mal, mas quando o quadro piorou, foi de vez”, relata. 

– Foto: Arquivo – O Liberal

Em dezembro do ano passado, dois meses após o diagnóstico, Ana Paula voltou ao Brasil para passar férias. Quando retornou aos Estados Unidos, levou a mãe. Elas ficaram juntas por cinco meses e havia muita esperança no tratamento. “Tanto que o plano da minha mãe era ficar seis meses por aqui e depois voltar para cuidar dela lá”, contou Alexsandro.

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