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Hortolândia

Instituto confirma morte de menina de 9 anos por dengue em Hortolândia

Criança morreu no dia 25 de maio; este é o primeiro óbito registrado da doença no município

Por Maria Eduarda Gazzetta

21 de junho de 2022, às 13h41 • Última atualização em 21 de junho de 2022, às 16h46

O Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, confirmou a morte de uma menina de 9 anos, moradora de Hortolândia, por dengue, por meio de exame coletado no HES (Hospital Estadual Sumaré), no dia do falecimento. A confirmação foi divulgada por meio de nota, na manhã desta terça-feira (21), pela Prefeitura de Hortolândia.

De acordo com informações da prefeitura, a paciente foi atendida primariamente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Hortolândia e encaminhada ao HES, onde faleceu. 

Naquela data, o HES informou ao LIBERAL que a menina chegou à unidade às 6h, encaminhada por meio de vaga pelo Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde). “Ela estava bem grave, com parada cardíaca. A criança evoluiu a óbito no meio da manhã”, trouxe nota do hospital.

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Este é o primeiro óbito de causado pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti neste ano no município. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, Hortolândia registra, até agora, 2.085 casos notificados de dengue, dos quais 664 já foram confirmados para o vírus. 

A prefeitura reforça que a UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, realiza constantemente ações de combate ao mosquito, tais como casa a casa e nebulização, em diferentes regiões do município.

A administração reforça ainda para que a população também colabore no combate ao mosquito e redobre os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

Outras cidades
Americana e Santa Bárbara d’Oeste são duas das cinco cidades do Estado com o maior número de óbitos por dengue este ano. Os municípios estão em 3° e 4º lugares, com sete e seis mortes, respectivamente. Os dados são da Secretaria de Saúde do Governo de São Paulo, que considera os registros até o dia 21 de maio, quando o Estado contabilizou 194,6 mil casos de dengue e 151 óbitos.

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