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Covid-19

Idosa que morreu com coronavírus em Hortolândia vivia em asilo, diz Perugini

Questionada, a Prefeitura de Hortolândia não respondeu sobre se tem adotado medidas para evitar o contágio dentro da casa de repouso

Por Leonardo Oliveira

23 de abril de 2020, às 16h42 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 10h33

Uma idosa de 86 anos, que morreu no dia 13 de abril em Hortolândia, por causa do novo coronavírus (Covid-19), vivia em um asilo da cidade. A informação foi divulgada pelo prefeito Angelo Perugini (PDT) em uma live transmitida em seu perfil no Facebook na última quarta-feira (22). O nome do asilo, no entanto, não foi revelado pelo chefe do Executivo.

A propagação da doença em casas de repouso é uma das preocupações do Ministério Público de São Paulo, já que os idosos fazem parte do grupo de risco. Na capital paulista, por exemplo, promotores apuram se os espaços estão isolando os casos suspeitos e se disponibilizam os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) necessários para evita o contágio.

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O LIBERAL perguntou para a assessoria de imprensa da Prefeitura de Hortolândia se a administração está monitorando o asilo, se mais moradores do local estão com suspeita da Covid-19 e quais as medidas adotadas para isolar o espaço. Essas questões não foram respondidas.

A prefeitura somente disse que “adota os protocolos de segurança preconizados pelas autoridades sanitárias em todos os casos suspeitos, com monitoramento da Secretaria de Saúde”, diz trecho da nota encaminhada.

A informação de que a idosa morava em uma casa de repouso foi citada por Perugini dentro de um pronunciamento nas redes sociais em que ele defendeu que as medidas adotadas pela cidade no enfrentamento à pandemia tiveram com objetivo salvar vidas.

“Uma senhorinha com mais de 80 anos que estava no asilo foi infectada. A gente está investigando como foi essa infecção. Poderia ter vivido muitos anos mais com seus entes queridos e aqui no nosso meio. Nós vamos fazer de tudo para essa lista (de mortes) não aumentar “, disse o prefeito na transmissão.

Em boletim divulgado na época do falecimento, a prefeitura informou que a idosa já sofria de outras comorbidades e que atendeu a paciente em casa, por isso ela não chegou a ser hospitalizada. O resultado positivo do óbito para coronavírus foi divulgado no dia 17. A idosa foi a segunda vítima pelo novo vírus em Hortolândia.

Na live da última quarta, o prefeito afirmou que “não adianta pressionar a prefeitura pela reabertura do comércio” e cobrou que o governo federal ajude mais as empresas, citando exemplos europeus. Ele também adiantou que a cidade já possui um plano para reabrir gradualmente o comércio a partir do dia 11 de maio, acompanhando o Governo do Estado de São Paulo.

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