A GCM (Guarda Civil Municipal) de Hortolândia ganhará, em fevereiro de 2021, o primeiro canil de sua história. Com a nova estrutura, a comandante da corporação, Michele Cardena, espera aumentar os casos de apreensões de entorpecentes na cidade.

O novo espaço começará a ser construído ainda este mês, em anexo a sede da GCM, para abrigar os animais. Dois cães foram doados por empresários e já estão sendo treinados para atuar no canil.

O período para adestramento é de cerca de 12 meses, por isso a previsão inaugurar a estrutura no ano que vem, quando eles já estarão aptos para serem usados.

Os cães farejadores são usados em ocorrências ligadas ao tráfico de drogas e ajudam na localização de entorpecentes. Hoje, em situações como essas, a Guarda de Hortolândia tem que recorrer ao canil de Sumaré. Com um espaço próprio, a comandante acredita que as apreensões feitas pela corporação vão aumentar.

“É uma consequência espera e imediata. Normalmente quando há alguma necessidade a gente tem que acionar o canil de Sumaré. Quando a ocorrência você localiza a droga fácil, é simples. Mas nem sempre é assim. Muitas vezes passa uma situação porque você não localiza as drogas, então o cachorro faz esse trabalho”, disse em entrevista ao LIBERAL.

Os dois animais doados para a GCM serão usados de diferentes maneiras. O primeiro, entregue em fevereiro aos agentes, é um pastor-belga Malinois, batizado de “Sheik”. Ele atuará nas ocorrências na rua, ajudando no encontro de entorpecentes.

O outro, da raça border collie, foi doado há cerca de duas semanas e será usado no “Show Dog” da Guarda. “É a aproximação da Guarda Municipal com a comunidade. Isso funciona em eventos. O cachorro é treinado para fazer manobras, fazer espetáculo, é um show”, afirmou Michele.

A comandante afirma que ter um canil próprio é um desejo antigo da corporação. “Nós já tínhamos esse sonho acho que desde sempre. Esse sonho é recorrente em todas as guardas municipais. Geralmente ele é agregado com viaturas maiores e a gente ainda tá fazendo a construção de uma atuação operacional”, finalizou.

Podcast Além da Capa
O mais festejado dos cinco títulos mundiais da seleção brasileira? A resposta é subjetiva, mas a conquista da Copa do Mundo de 1970, no México, completa 50 anos sem ter ameaçado seu lugar no Olimpo do futebol. O ambiente de Americana naqueles dias de junho pauta essa edição do Além da Capa. O editor Bruno Moreira conversa com o repórter Rodrigo Alonso, além de contar com a contribuição de convidados.