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Covid-19

Rede Mário Gatti prevê abertura de mais 23 leitos para pacientes com Covid-19

Abertura está condicionada a recursos humanos e empresa alega dificuldade para contratar profissionais

Por Milton Paes

29 de março de 2021, às 09h55 • Última atualização em 29 de março de 2021, às 15h40

A Rede Mário Gatti planeja abrir mais 23 leitos de internação exclusivos para pacientes com Covid-19 em Campinas até o próximo final de semana. A previsão é que sejam dez leitos de UTI no Hospital Mário Gatti e 13 leitos de enfermaria no Hospital Ouro Verde.

O presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, disse que a abertura está condicionada a recursos humanos. Há dificuldade na admissão de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem pelas empresas contratadas para a operação dos leitos e isso dificulta o processo.

Também está prevista para as próximas semanas a reativação do Hospital de Campanha, com 36 leitos Covid, com apoio da organização Expedicionários da Saúde, no Ginásio dos Patrulheiros. A medida depende da compra de um tanque de oxigênio.

“A estrutura está montada, a equipe que vai operar a unidade já está em contratação, mas existe uma dificuldade de encontrar no mercado um tanque de oxigênio. A demanda aumentou muito e as empresas estão com problemas de logística. Mas não há falta deste insumo em Campinas”, explicou Bisogni

Kit intubação

Sobre a questão do kit intubação em Campinas, o presidente da Rede Mario Gatti contou que diretores de hospitais privados e públicos da cidade são unânimes em dizer que não há falta de medicação, mas as empresas estão no limite da produção.

“Compras que eram planejadas para 30, 60 dias, estão sendo entregues para 10, 15 dias. Os hospitais privados têm a provisão para 5 a 7 dias. A Rede Mário Gatti para em torno de 15 dias. Estamos preocupados porque não estamos com eles em mãos, vão chegando aos poucos, mas por enquanto não está faltando”, disse

Segundo Bisogni, o mais preocupante é que o município está chegando a um limite na abertura de leitos. “O doente que está intubado em enfermaria, está assistido, mas não é o local ideal, ele tem que ser transferido para a UTI. Não tem ninguém desassistido em Campinas. A situação é preocupante, houve o endurecimento das restrições para diminuir a mobilização das pessoas e a expansão das infecções pelo novo coronavírus. Precisamos da população para nos ajudar”, finalizou.

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