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Operação Fiscela

Polícia Federal realiza operação contra fraudes no auxílio doença do INSS

PF realizou sequestros de valores de contas bancárias de 31 pessoas residentes em Campinas, Sumaré, Paulínia e Monte Mor

Por Milton Paes

23 de fevereiro de 2021, às 07h59 • Última atualização em 26 de fevereiro de 2021, às 14h47

Nesta manhã foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo - Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Fiscela com o objetivo de desarticular um esquema de fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que gerou a obtenção indevida de 40 benefícios previdenciários de auxílio doença. O nome da operação, Fiscela, faz referência ao fato de que funcionários do setor de recursos humanos das empresas foram ameaçados com a exigência de que ficassem calados e deixassem de prestar informações ao INSS.

Nesta manhã foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo e realizados sequestros de valores de contas bancárias de 31 pessoas, conforme decisão da Primeira Vara Federal de Campinas. Neste momento as equipes estão na casa do investigado em São Paulo.

As 31 pessoas envolvidas são da região de Campinas das cidades de Campinas, Paulinia, Monte Mor e Sumaré. O investigado, no decorrer das investigações se mudou de Paulínia para São Paulo.

As investigações, realizadas no âmbito da força-tarefa composta pela Polícia Federal e pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), começaram em 2018, após apurações do próprio INSS apontarem irregularidades nas concessões de alguns benefícios.

Durante as investigações foram identificadas dezenas de pessoas empregadas que estavam simulando problemas de saúde e, com suporte em documentação falsa, conseguiam obter o benefício de auxílio doença previdenciário.

A força-tarefa estima que o pagamento dos benefícios fraudados tenha gerado um prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil ao INSS.

Até o presente momento foram identificados 40 benefícios suspeitos, sendo que alguns investigados receberam o auxílio mais de uma vez.

Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato majorado, falsidade documental e ameaça, cujas penas somadas podem ultrapassar 10 anos de reclusão.

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