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Banco de Leite

Maternidade de Campinas apela para que mães contribuam com doações de leite

Cada litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia; estoque representa apenas 45% do necessário para suprir o atendimento

Por Sabrina Furlan

08 de janeiro de 2020, às 18h09 • Última atualização em 04 de fevereiro de 2021, às 14h56

O Hospital Maternidade de Campinas está solicitando ajuda para repor os estoques de seu Banco de Leite Humano, que hoje é de aproximadamente 90 litros, volume que representa apenas 45% do necessário para suprir o atendimento aos 62 leitos dos recém-nascidos internados na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e na UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) Neonatal.

Em 2019, a média do estoque do Banco de Leite foi de 119 litros mensais. Em dezembro, houve uma queda de 15 litros em relação ao mês anterior.

A nutricionista responsável técnica do hospital, Maitê Galhardo Zuccholini, disse durante entrevista ao programa LIBERAL no Ar, transmitido nesta quarta-feira (08) pelas emissoras de rádio: FM Gold (94.7) e VOCÊ (AM 580), que um dos principais motivos para essa redução são as férias escolares e as festas de fim de ano. De acordo com a especialista, cada litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia.

https://liberal.com.br/wp-content/uploads/2020/01/08.01.2020-MAITÊ-GALHARDO-ZUCCHOLINI-BANCO-LEITE.mp3?_=1

O contato e cadastro podem ser feitos diretamente com o Banco de Leite através do telefone (19) 3306-6039. É necessário exame de sangue, normalmente realizado no pré-natal.

A coleta na residência é feita pelo motorista da Maternidade, acompanhado por uma técnica de enfermagem do Banco de Leite, de segunda a sexta-feira. O leite doado é transportado em caixas isotérmicas com gelo (geloc) e com controle de temperatura feito por termômetro digital.

O Ministério da Saúde preconiza que, para a Região Metropolitana de Campinas (RMC), é necessário realizar as sorologias de sífilis, hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV (Vírus Linfotrópico da Célula Humana) e HIV (Aids). As crianças internadas na UTI Neonatal têm um peso extremamente baixo e precisam de cuidados especiais. Por isso, é preciso garantir a qualidade do leite – sem nenhuma contaminação.

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