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Em Campinas

Fiscalização em Campinas identificou 59 festas clandestinas no Carnaval

Segundo as autoridades, cerca de 21,5 mil pessoas estavam em festas que foram dispersadas entre sexta e esta quarta

Por Milton Paes

17 de fevereiro de 2021, às 17h47 • Última atualização em 17 de fevereiro de 2021, às 17h50

A Prefeitura de Campinas apresentou na tarde desta quarta-feira (17) o balanço final da Operação Sem Carnaval. No período de sexta feira (12) até a madrugada desta quarta, a força-tarefa de fiscalização contabilizou, através de ações da Guarda Municipal, a dispersão de cerca de 21,5 mil pessoas que estavam em 59 festas clandestinas.

A GM também atendeu 71 ocorrências relativas à Lei do Pancadão, que resultaram em 10 apreensões de veículos, 181 atendimentos de perturbação do sossego público e 72 de descumprimento de medida sanitária. Foram realizadas 17 averiguações de veículos suspeitos e dois veículos apreendidos por embriaguez do motorista.

Operação ocorreu entre sexta-feira e a madrugada desta quarta – Foto: Guarda Municipal de Campinas / Divulgação

Foram três prisões efetuadas: uma por embriaguez ao volante, uma por roubo a pedestre e uma captura de um indivíduo procurado pela Justiça. O balanço também contabiliza 116 autuações de trânsito em locais de aglomeração. Nos estabelecimentos comerciais, os fiscais da força-tarefa realizaram 291 vistorias, que geraram 38 intimações, 28 multas e 14 fechamentos.

A Operação Sem Carnaval teve como objetivo coibir festas clandestinas, aglomerações, estabelecimentos funcionando além do horário permitido pelas regras do Plano São Paulo, entre outros, no período no qual ocorreriam as festividades de Carnaval.

Além da Guarda Municipal e da Polícia Militar, a fiscalização contou com fiscais dos outros setores que compõe a força-tarefa da prefeitura: Vigilância Sanitária, Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde, Defesa Civil, Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplurb) e Setec (Serviços Técnicos Gerais).

Multas
Os estabelecimentos que não cumprem as orientações sanitárias contra o novo coronavírus recebem multa no valor equivalente a R$ 1.515,44. Em caso de reincidência, a multa dobra de valor.

O valor da multa de carro flagrado com som alto pela Lei do Pancadão, na primeira infração é de R$ 1.894,30. A legislação prevê que, em caso de reincidência, a multa dobra e depois quadruplica.

Também podem ser aplicadas penalidades de trânsito, como se o veículo estiver estacionado em lugar proibido, em cima de calçada, por exemplo. A pessoa também paga as taxas de guincho e diárias de permanência no pátio.

A Prefeitura de Campinas possui um canal de comunicação, o telefone 156, para recebimento de denúncias da população. A Guarda Municipal também pode ser acionada sobre irregularidades pelo telefone 153.

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