O número de casos de dengue registrados em Campinas neste ano despencou em relação ao início de 2020. A queda foi de cerca de 90% entre janeiro e fevereiro deste ano.

Neste ano, de 1° de janeiro até 25 de fevereiro, foram 85 casos. No ano passado, de 1° de janeiro até 29 de fevereiro foram 904 casos.

A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta segunda-feira (1º) dados sobre os casos de dengue registrados no município em 2021. Atualmente o coeficiente de incidência é de sete casos para cada 100 mil habitantes e não há registro de óbitos por dengue entre os moradores de Campinas.

De acordo com a Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), no período abrangido pela pesquisa, a região com maior número de casos é a Sudoeste, com destaque para a região dos DICs e Jardim São Cristóvão, com 40 casos.

Em seguida, aparece a região Noroeste, com 14 casos neste ano, e a região Norte, com 11 casos. As regiões Sul e Leste registraram 10 casos cada uma.

Os dados mostram que em toda a cidade há áreas de transmissão, alertando para a necessidade de intensificar o combate à dengue com a participação de toda a sociedade.

A coordenadora do Programa de Controle de Arboviroses, Heloiza Malavazzi, diz que a prefeitura desencadeia ações permanentes para controle de criadouros do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti.

No entanto, é necessário que a população colabore observando dentro de suas casas todos os dias, ambientes que tenham ou possam acumular água, como baldes, tanques, latas, pneus, entre outros, para evitar que sejam depósitos de ovos e larvas.

“O controle de criadouros deve ocorrer, no máximo, no intervalo de uma semana, para interromper o ciclo de vida do mosquito”, orienta.

Campinas fechou 2020 com 3.965 casos confirmados e um óbito decorrente da dengue.