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EDUCAÇÃO

Vereadores querem discutir volta às aulas um dia após retorno presencial

Audiência pública deve ser realizada em 2 de março; ideia original era para que ocorresse na última semana de fevereiro

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04 de fevereiro de 2021, às 07h23

A vereadora Professora Juliana (PT) protocolou na Câmara de Americana nesta terça-feira (2) um requerimento no qual pede a realização de uma audiência pública para debater as condições e os impactos da volta às aulas presenciais no município.

Se o requerimento for aprovado na sessão desta quinta-feira (4), a audiência acontecerá em 2 de março, um dia após o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino em Americana e mais de um mês após a retomada na rede estadual e particular.

Além de Professora Juliana, assinam o requerimento os vereadores Thiago Brochi (PSDB), Vagner Malheiros (PSDB), Fernando da Farmácia (PTB) e Juninho Dias (MDB).

A lei de audiência pública determina que a divulgação do evento tem de ser feita com no mínimo 15 dias de antecedência. De acordo com a vereadora, a ideia original era realizar a reunião com a sociedade na última semana de fevereiro, mas  não foi possível.

“Na verdade o ideal seria fazer antes, mas a decisão de voltar está dada, ainda que seja possível tecnicamente a mudança de data a critério do Executivo”, comentou Professora Juliana.

No dia 23 de janeiro, a prefeitura definiu pelo retorno presencial a partir do dia 1º de março, com 35% da capacidade das salas. O discurso era de que a cidade teria condições de voltar antes, mas que seguiria o que fora acordado entre os prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas).

O foco da audiência pública será a rede municipal. “Mas inevitavelmente estaremos falando de um tema que afeta a rede privada e estadual”, explicou Professora Juliana.

No requerimento, a vereadora aponta que ainda não há “evidências científicas conclusivas” sobre os impactos do retorno às aulas presenciais na saúde pública, no processo de formação de crianças e adolescentes e nas condições de trabalho dos profissionais que atuam nas escolas.

O principal objetivo da audiência será reunir professores, estudantes, diretores, pais de alunos, secretários, médicos, pesquisadores, sindicato e conselhos municipal para debater argumentos, dados e experiências.

“Para que o poder público possa agir com discernimento e responsabilidade”, traz o requerimento.

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