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Americana

Vereadores decidem manter cargo de assessor sem diploma universitário

A proposta de contratar apenas comissionados com graduação em curso superior estava incluída na reforma administrativa da câmara

Por George Aravanis

19 de dezembro de 2019, às 11h02

Depois de muita discussão, os vereadores de Americana desistiram de criar a exigência de curso superior para todos os assessores de gabinete. A proposta estava incluída na reforma administrativa da câmara, que foi votada na manhã desta quarta-feira, durante sessão extraordinária.

Porém, depois de resistência por parte de muitos, os parlamentares resolveram deixar como está: apenas um dos três cargos de assessor permitidos em cada gabinete tem como pré-requisito a graduação. Para os assessores comissionados que trabalham na estrutura da Casa, fica valendo a exigência de curso superior a partir de 2021.

Salários

O presidente da Câmara de Americana, Luiz da Rodaben (PP), diz que deve deixar para o ano que vem a retomada sobre a discussão do aumento de salário dos vereadores para 2021. Rodaben tentou colocar o projeto na pauta da última sessão, em regime de urgência, mas desistiu diante da resistência de vários parlamentares que são contra o reajuste de 12,21%, o que elevaria os subsídios de R$ 10,3 mil para R$ 11,5 mil.

A remuneração da próxima legislatura tem de ser definida até março, seis meses antes da eleição. O projeto só precisa ser votado uma vez, ou seja, haveria tempo para incluí-lo na sessão de hoje, mas o presidente acha melhor esperar.

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