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POLÍTICA

Vereador Marschelo Meche critica fusão do PSL com o DEM e vai deixar o partido

União Brasil terá a maior bancada na Câmara dos Deputados; na região, maioria dos vereadores apoia e Meche é exceção

Por Pedro Heiderich

09 de outubro de 2021, às 08h51

O vereador de Americana Marschelo Meche citou o governador João Doria (PSDB) como um dos motivos para criticar a fusão do seu atual partido, o PSL, com o DEM.

Falta apenas o aval do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para oficializar a fusão, que criará um novo partido, o União Brasil. O partido terá a maior bancada da Câmara dos Deputados e deve ter candidato à presidência nas eleições.

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Na RPT (Região do Polo Têxtil), são sete vereadores dos dois partidos, cinco do DEM e dois do PSL. A maioria é a favor e seguirá no novo partido. Só o vereador de Americana, do PSL, vai deixar o partido.

“Com essa fusão, torna-se insustentável minha permanência. Eu tenho compromisso com a minha coerência ideológica. Os partidos precisam ser coerentes”, disse ao LIBERAL.

Meche não sabe para qual partido deve ir, mas garante estar junto com o presidente Jair Bolsonaro, sem partido, que deve se filiar ao PP.

“O PSL cresceu e fez bancada no Congresso com apoio ao Bolsonaro, já está complicada essa mudança de discurso, agora piorou. Está se unindo ao DEM, que apoia o projeto político do Doria”, declarou.

Governador de São Paulo, João Doria é rival político de Bolsonaro e é do PSDB, mas tem como vice-governador Rodrigo Garcia, do DEM.

REGIÃO
Em Santa Bárbara d’Oeste, o vereador Carlos Fontes, do PSL, elogiou a fusão. “Uma política extremista, de ódio, sem diálogo é um veneno para a democracia. A população está mais pobre e tudo mais caro. É uma fusão em prol de uma democracia sólida, mais humana e segura”, completa.

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Segundo Fontes, assim que oficializada a criação do partido, o União Brasil já tem presidente em Santa Bárbara, o suplente de deputado estadual Marcos Fontes.

Atual presidente do PSL municipal, ele deve ser pré-candidato a deputado estadual do União Brasil, conta o vereador.

Em Nova Odessa, há dois vereadores do DEM: Oseias Jorge e Levi Tosta. Oseias aguarda uma posição dos deputados para decidir o que fará.
Já Levi garante que a única mudança é que a sigla do novo partido será mais forte.

Everton do Santos, o Digão, e Lucas Agostinho, vereadores de Sumaré pelo DEM, seguiram a mesma linha. Carlos Rodrigues, vereador do DEM em Hortolândia, foi procurado, mas não respondeu.

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