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R$ 10 mil

Verba aprovada para abrigo para moradores de rua é insuficiente

Prefeitura de Americana diz que tenta viabilizar recursos para manutenção de um alojamento aos moradores de rua

Por George Aravanis

24 de julho de 2020, às 08h03 • Última atualização em 24 de julho de 2020, às 09h31

O Conselho de Assistência Social de Americana aprovou convênio de R$ 10 mil do município com o Estado para a instalação de alojamento provisório para moradores de rua, mas o valor ainda é insuficiente para transferir o serviço que hoje é feito emergencialmente na igreja Presbiteriana.

Atualmente, cerca de 60 pessoas que viviam nas ruas estão provisoriamente abrigadas na igreja, que cedeu o espaço para ajudar a evitar o risco de transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre essa parte da população.

Serviço é feito de maneira emergencial na Igreja Presbiteriana – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

A administração municipal informou que tenta viabilizar ações e recursos necessários para manutenção de um alojamento para os moradores de rua, inclusive encontrando um novo local, ainda em estudo.

O repasse de R$ 10 mil do governo do Estado é o valor previsto em uma resolução estadual que estabelece os critérios para convênios com os municípios em virtude da pandemia do novo coronavírus. Para cidades com até 900 moradores de rua cadastrados, o valor previsto é justamente este.

“O recurso é insuficiente para todas as ações necessárias que possibilitem a transferência do Serviço de Acolhimento Institucional executado provisoriamente na Igreja Presbiteriana, mas o município está envidando esforços para viabilizar as ações e os recursos necessários para manutenção desse serviço essencial , inclusive viabilizando novo local, ainda em estudo”, informou a prefeitura.

Transferência
O presidente da Associação Vinde à Luz, Luiz Augusto Roberto, contratada pela prefeitura para atender os moradores de rua, diz que em breve a igreja Presbiteriana, onde essas pessoas estão abrigadas, pode ter de retomar suas atividades, por isso a transferência será necessária.

O secretário de Ação Social e Desenvolvimento Humano de Americana, Ailton Gonçalves Dias Filho, diz que busca um local com até 100 vagas.

Podcast Além da Capa
Nem mesmo a regressão de Americana e região para a fase vermelha do Plano São Paulo é capaz de resolver o problema da lotação de ônibus do transporte público em horários de pico. A teoria de que menos gente estaria em circulação não se confirma na prática. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com o repórter Leonardo Oliveira e apresenta reflexos regionais desse assunto.

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