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Americana

Vencedora de licitação cobrará R$ 1,8 mi para fornecer médicos

Empresa de Curitiba, Hera, do mesmo grupo da Hygea, venceu pregão com preço R$ 509 mil mais baixo do que estimado; profissionais atenderão nas UBSs

Por George Aravanis

17 de setembro de 2019, às 09h53

Foto: João Carlos Nascimento - O Liberal
Hoje, a falta de médicos de atenção básica é um dos principais problemas da Saúde

A Hera Serviços Médicos foi declarada ontem vencedora da licitação para fornecer médicos de atenção básica à rede municipal de Saúde de Americana. A empresa, com sede em Curitiba (PR), fez uma oferta de R$ 1,892 milhão, R$ 509 mil a menos do que o valor de mercado que havia sido estimado pela prefeitura no início do processo.

A empresa deve fornecer 1.400 horas mensais em trabalho de médicos de saúde da família, clínicos gerais, pediatras e ginecologistas/obstetras. O contrato terá duração de um ano.

A Hera é do mesmo grupo da Hygea, que fornece médicos para plantões no HM (Hospital Municipal) Dr. Waldemar Tebaldi.

A prefeitura estima que até a segunda quinzena de outubro concluirá o processo de contratação.

O diretor administrativo da Hera, Daniel Marcelo Zimmermann, afirmou que ainda não é possível precisar quando o atendimento começará de fato, por causa dos trâmites burocráticos. De acordo com ele, duas empresas já manifestaram a intenção de recorrer porque a Hera não tem registro no CRM de São Paulo. Zimmermann argumenta que o edital não exige o CRM do Estado – o documento só fala em registro no CRM – e que a empresa fez o pedido ontem.

Segundo ele, a Hera já procura médicos. “O que posso te dizer é que a gente já começou a trabalhar no sentido de arrebanhar esses profissionais, pra quando o contrato realmente for firmado, a gente já estar um pouco mais preparado pra iniciar.”

Sete empresas foram credenciadas a participar do pregão. Quando os envelopes foram abertos, a proposta da Hera era a terceira menor (R$ 2,095 milhões). Outra empresa havia proposto realizar o serviço por R$ 1,994 milhão, e mais uma concorrente, por R$ 2,090 milhões. Quando começaram os lances, a Hera baixou a oferta para R$ 1,892 milhão.

Hoje, a falta de médicos de atenção básica é um dos principais problemas da Saúde. No fim de agosto, o LIBERAL noticiou que, das 18 unidades básicas de saúde, dez não marcavam mais consulta e estavam com a agenda cheia até o fim do ano.

A prefeitura informou que realiza uma análise sobre as unidades com maior demanda, para decidir em quais focar a mão-de-obra. “Não há ainda uma definição sobre qual unidade será priorizada pelos novos profissionais a serem contratados”, informou a assessoria de imprensa.

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