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Covid-19

Unimed vê internações em UTI dobrarem em relação ao primeiro pico

Hospital da Unimed tem 100% dos 16 leitos de Covid ocupados, mas possui oito intensivos volantes e está adquirindo mais oito

Por Marina Zanaki

04 de março de 2021, às 08h15 • Última atualização em 04 de março de 2021, às 13h10

O Hospital Unimed de Americana viu as internações em leitos intensivos para o novo coronavírus (Covid-19) dobrarem em fevereiro em relação ao primeiro pico da pandemia.

Em julho do ano passado, pior mês para a doença, 14 pacientes precisaram de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Em fevereiro deste ano, foram 31 internações em leitos intensivos. O número total de hospitalizados foi 68 em fevereiro, contra 78 em julho.

O superintendente de provimento da saúde do hospital, Gustavo Quinteiro, avaliou que o aumento das internações graves pode estar relacionado a uma maior velocidade nas contaminações, ligada à variante brasileira identificada em Manaus (AM).

Leitos de UTI para Covid-19 estão ocupados – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

“Talvez teríamos o mesmo número, mas é tudo mais concentrado. Como se espalha com mais rapidez, aumentam os casos graves”, disse. O período de internação é maior desta vez. No ano passado o tempo médio era de 10 dias e agora pulou para 16.

“De forma geral, as cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Limeira e Campinas estão vivendo esse mesmo aumento. Chama a atenção para a sobrecarga”, disse.

“Estamos totalizando 250 mil mortes no Brasil e é o primeiro momento da pandemia nacional. Vivemos situação semelhante ao que os países da Europa tiveram anteriormente”, avaliou o profissional.

O Hospital Unimed tem 100% dos 16 leitos de UTI Covid ocupados e conta com uma retaguarda de oito volantes, que podem ser rapidamente adaptados.

O hospital está adquirindo mais oito leitos fixos de terapia intensiva para deixar à disposição de pacientes do coronavírus. Há ainda nove leitos de UTI para atendimentos gerais.

O médico reforçou a necessidade de aderir às medidas sanitárias, como uso da máscara e higienização constante das mãos. Ele indicou que as pessoas se desloquem somente para atividades essenciais.

Quinteiro orientou quanto à importância de os grupos contemplados pela vacinação aderirem à campanha, sem se deixar levar por fake news.

“Nunca pensei que a gente ia passar por tanta notícia falsa. Quando se milita por uma questão política, leva a um risco enorme”, alertou.

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