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UBS

Três postos em Americana tem agenda cheia até o final do ano

Por falta de médicos na cidade, as unidades do Antonio Zanaga, Jardim São Paulo e Mathiensen não possuem mais vaga para consultas

Por Marina Zanaki

26 de junho de 2019, às 08h33

Três postos de saúde de Americana estão com as agendas lotadas até o final do ano e não marcam mais consultas. As unidades são no Jardim São Paulo, Antonio Zanaga e Mathiensen.

A falta de médicos na cidade está fazendo com que os profissionais precisem se dividir em diversas unidades e os atendimentos acabam restritos a poucos dias por semana. Com isso, as agendas ficam lotadas, e os pacientes são orientados a chegar cedo nos dias de consultas em busca de um encaixe.

Além disso, a iminência do fim do contrato de cinco profissionais do programa federal Mais Médicos tem provocado incertezas sobre o agendamento de novas consultas. Isso ocorre, por exemplo, na UBS (Unidade Básica de Saúde) Mário Covas e no Antonio Zanaga.

Foto: Marina Zanaki / O Liberal_4.5.2019
No Jardim São Paulo agenda lotada deixa pacientes preocupados

O posto do bairro concentra três unidades, sendo duas de Saúde da Família e uma UBS. Dessas, uma é a que está com a agenda lotada até o final do ano, outra conta com um profissional do Mais Médicos que está com o contrato para acabar e outra tem agenda para outubro. Em outras unidades, como o posto de saúde do Jaguari, a agenda já está para dezembro.

A ESF (Estratégia de Saúde da Família) do Jardim Alvorada está sem médico após a profissional se desligar do Mais Médicos. O paciente Edivaldo, que não quis ter o sobrenome divulgado, reclamou que tinha uma consulta marcada para março, mas quando chegou para o atendimento foi informado que o posto estava sem médico.

“Tiraram médico de lá e não colocaram outro. Preciso passar de quatro em quatro meses para ver a diabetes. Esse é nosso dilema no Alvorada”, se queixou.

A Secretaria de Saúde está elaborando uma licitação para contratar uma empresa para fornecer médicos para a rede básica. Um edital chegou a ser publicado, mas foi suspenso pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) por conta do tipo de contratação – tomada de preços – considerada inadequada para esse tipo de serviço continuado.

A pasta foi procurada nesta terça-feira para comentar as agendas lotadas e como está o andamento da elaboração do novo edital, mas não respondeu.

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