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Panorama do trânsito

Trânsito em Americana é o mais fatal desde 2015

Cidade teve 34 óbitos em ruas e rodovias no ano passado, segundo dados do Estado

Por João Colosalle / Rodrigo Alonso

20 de janeiro de 2022, às 09h19 • Última atualização em 20 de janeiro de 2022, às 10h04

O número de pessoas que morreram em acidentes de trânsito em Americana no ano passado foi o maior desde o registrado em 2015, mostram dados da plataforma Infosiga, do governo estadual.

As estatísticas, divulgadas nesta quarta, fecham 2021 como um ano com 62% mais acidentes fatais do que 2020 e o maior da série histórica dos dados, iniciada há seis anos.

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O perfil das vítimas corresponde a um padrão comum pelo País: homens jovens que estavam de moto. Em Americana, das 34 vítimas, nove delas tinha entre 21 e 27 anos. Destas, sete estavam em motocicletas.

Mas houve casos fortuitos, que envolvem, principalmente, idosos. Foram quatro vítimas nesta faixa etária em 2021.

Em abril, um casal de 80 e 81 anos morreu após bater de frente com uma árvore na Rua Princesa Isabel, na esquina da prefeitura. O acidente ocorreu após o motorista ter um mal súbito.

Da mesma forma morreu outra idosa, de 72 anos, que após mal súbito, avançou dois pares da Rua Manoel José Nascimento nos cruzamentos com a Av. da Saúde, e bateu contra um carro parado.

Acidentes em Americana: 34 pessoas morreram em colisões em 2021 – Foto: Editoria de Arte / O Liberal

Ainda em relação ao perfil dos casos, as duas rodovias que cortam a cidade são cenários corriqueiros das colisões e atropelamentos que terminam em morte. Dezoito vítimas morreram na Rodovia Anhanguera (SP-330) ou na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) – foram nove em cada em 2021.

No caso da SP-304, a quantidade de vítimas nos acidentes superou o recorde de 2019, quando oito pessoas morreram. Em 2020, apenas duas pessoas haviam morrido no trecho que passa por Americana. O local não tem fiscalização por radares de velocidade desde novembro de 2020.

Procurado, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável pela Luiz de Queiroz, apontou que o trecho de Americana “apresenta bom estado de conservação” e que “a imprudência no volante é o principal fator de acidentes”.

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O órgão também diz que mantém os serviços de rotina no local.
“Nesta gestão, a Secretaria de Logística e Transportes intensificou a realização de operações conjunta com equipes do DER, concessionárias e Polícia Rodoviária Estadual em todo o Estado”.

Administradora da SP-330, a CCR AutoBAn informou que, desde que assumiu a gestão do sistema Anhanguera-Bandeirantes, investiu R$ 12 bilhões em obras.

Esses trabalhos, de acordo com a concessionária, resultaram na redução de aproximadamente 75% no índice de mortes nas rodovias do sistema.

A CCR AutoBAn ainda citou que mantém programas que oferecem aulas sobre educação e segurança no trânsito para crianças, e pelos quais a empresa realiza campanhas de orientação sobre condução segura.

Também procurada, a Prefeitura de Americana não se manifestou.

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