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COVID-19

TJ nega recurso do MP para fechamento do paço

Assim como juíza local, desembargador vai permitir manifestação da prefeitura antes da análise da liminar

Por André Rossi

25 de abril de 2020, às 08h48 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 10h27

Foto: Arquivo - O Liberal.JPG
Promotores entraram com uma ação civil pública para que o atendimento presencial fosse suspenso por conta da pandemia

A 2ª Câmara de Direito Público do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) negou nesta quinta-feira o recurso do MP (Ministério Público) que pedia liminar para o fechamento imediato do paço municipal de Americana, sem que a prefeitura pudesse se manifestar no processo. A decisão foi a mesma tomada em primeira instância pela juíza da 1ª Vara Cível da cidade,  Fabiana Calil Canfour de Almeida.

Os promotores Clóvis Cardoso de Siqueira e Ivan Carneiro Castanheiro entraram com uma ação civil pública no dia 14 de abril para que o atendimento presencial fosse suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O entendimento é de que o  paço municipal e demais órgãos públicos não se enquadram como serviços essenciais.

Os representantes do MP pediam uma liminar para que o paço fosse fechado sem que o Governo Omar Najar (MDB) se manifestasse na ação. O pedido não foi concedido pela juíza local, que deu prazo de 48 para que a prefeitura se pronunciasse antes de uma definição sobre a liminar.

Diante deste cenário, o MP entrou com um agravo de instrumento, recurso jurídico para que a decisão sobre a liminar fosse revista em segunda instância. Nesta quinta-feira, no entanto, o relator do TJ, desembargador Alves Braga Junior, negou o recurso e permitiu a manifestação da prefeitura antes da análise da liminar.

“O deferimento ou indeferimento da liminar deverá ser objeto de nova decisão, tão logo prestadas as informações pelo ente público”, determinou Alves.

O atendimento presencial no paço chegou a ser suspenso em 18 de março, mas foi retomado no dia 8 de abril para “evitar perdas na arrecadação municipal”. Americana é a única das cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) com atendimento presencial.

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