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Resgate da memória

Tiro de Guerra cria ‘Sala de Memórias’ em comemoração aos 75 anos em Americana

Projeto conta com acervo histórico e tem como objetivo retratar momentos marcantes da existência da instituição na cidade

Por Maria Eduarda Gazzetta

26 de novembro de 2021, às 08h29 • Última atualização em 26 de novembro de 2021, às 08h30

Em comemoração aos 75 anos do TG (Tiro de Guerra) de Americana, celebrados nesta sexta-feira, a instituição militar criou o projeto “Sala de Memórias”. O objetivo é promover uma exposição da história do órgão, por meio de fotos, depoimentos de antigos e atuais atiradores, recortes de jornais e moções de vereadores, entre outros tipos de materiais.

A ideia do projeto surgiu de uma equipe do Tiro de Guerra, que percebeu que os materiais mais antigos da entidade estavam se perdendo no tempo.

“Este é o início de um trabalho. Estamos sensibilizando as pessoas a virem, a trazerem fotos antigas, a contarem histórias deles, seria um pequeno museu”, explicou a secretária da instituição, Thais Rillo Andrade.

Tiro de Guerra – Foto: Divulgação

A “Sala de Memórias” já começou a ser colocada em prática com a criação do layout de 12 banners com fotos antigas, trabalhos sociais voluntários e registros históricos.

Ainda de acordo com Thaís, existe a intenção de também expor os materiais fora da sede do Tiro de Guerra, para que as pessoas conheçam a estrutura do órgão e as atividades ali desenvolvidas.

Apesar dos banners serem volantes, o material gráfico também ficará exposto no auditório da própria instituição. “O TG tem uma história muito rica, que gostaríamos muito de não deixar morrer”, disse a secretária.

Criada há cinco anos, a AAAA (Associação dos Antigos Atiradores de Americana) também vê a iniciativa como importante para a história e memória da instituição.

“É preciso não deixar morrer o amor à farda, aos projetos, eventos sociais e de ajuda ao próximo. Essa sala se faz necessária aos jovens de hoje e aos que ainda virão para o TG. É importante que saibam um pouco da historia da entidade de Americana, as pessoas que lutaram pelo órgão, para que eles possam se espelhar”, disse Francisco Montrazio, presidente da associação.

Chico, como é conhecido, entrou na turma do Tiro de Guerra com 19 anos, em 1977, e ajuda a entidade até os dias atuais, com 63 anos.

Festividade

Ainda em comemoração aos 75 anos, a instituição realiza neste sábado, em sua sede, que fica na Rua Florindo Cibin, 2.675, na Vila Louricilda, uma cerimônia em que ex-atiradores serão homenageados, além de pessoas que auxiliam a entidade. A festividade, no entanto, não será aberta ao público, como forma de evitar aglomerações, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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