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Em Americana

Termômetros chegam aos 38ºC e umidade despenca em Americana

Temperatura foi registrada em Americana às 15h e umidade chegou aos 13,9%; médico orienta sobre cuidados fundamentais para evitar complicações à saúde

Por Valéria Barreira

12 de setembro de 2019, às 19h12 • Última atualização em 12 de setembro de 2019, às 19h13

A temperatura subiu e a umidade relativa do ar despencou nesta quinta-feira (12), em Americana. Os termômetros chegaram aos 38ºC às 15 horas, segundo dados da estação local do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas), localizada na Vila Louricilda. No mesmo horário, o índice de umidade estava em 13,9%.

A combinação de tempo seco e quente, uma característica da primavera que chega em dez dias, impõe desafios e reflete no corpo, segundo especialistas.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Temperatura alta e umidade relativa do ar baixa são situações que exigem cuidados com a saúde, segundo médicos

As complicações alérgicas são as situações mais comuns. Segundo o médico Rogério Panhoca, otorrinolaringologista, com o clima seco as mucosas respiratórias se ressecam, perdendo um pouco da sua função protetora e deixando as pessoas mais vulneráveis à doenças como a rinite. Também é comum haver sangramentos nasais decorrentes da dilatação e do consequente rompimento dos vasos nasais.

Diante desse quadro, a melhor opção é se hidratar. Além de ingerir muito líquido, o médico sugere o uso de soro fisiológico para manter as mucosas respiratórias úmidas.

“É um produto simples, extremamente barato e muito útil nesses casos”, destaca o médico. Segundo ele, o uso do produto pelos adultos é de livre demanda, mas não dispensa a ingestão de água. “A hidratação é importante por dentro e por fora”, completa.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Vendas de ventiladores, aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos do tipo aumentam com o calor

O pedreiro Claudio Soares, de 55 anos, sabe o que é isso. Nesta quinta, no meio da tarde, ele trabalhava com o filho no alicerce de uma obra do bairro Terramérica, em Americana. Há 30 anos na profissão, Soares convive com o desafio diário de trabalhar sob o sol escaldante.

“Tomo seis litros de água e tem dia que parece que ainda é pouco””, conta. Com chapéu de aba larga e camisa de manga comprida, ele tenta proteger a pele dos efeitos do sol, mas admite que não é fácil. “Quando chego em casa, mesmo depois de tomar banho, ainda sinto o corpo quente”.

Quem trabalha em ambiente fechado, sob o efeito do ar condicionado, não sente calor, mas também não está imune ao desconforto. Panhoca informa que o aparelho, quando em temperaturas muito baixas, ajuda a “roubar” a umidade do ar. O ideal é que funcione com a temperatura entre 22 e 23 graus.

E na hora de dormir a dica é simples, mas eficiente, segundo ele. Uma toalha molhada ou uma bacia com água deixa o ambiente mais confortável e ajuda a reduzir o incômodo provocado pela baixa umidade.

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