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Americana

Só 38% dos bebês receberam ‘dose zero’ do sarampo em Americana

Ministério da Saúde passou a recomendar, no final de agosto, que todas as crianças entre seis meses e um ano de idade recebam a chamada “dose zero”

Por Marina Zanaki

21 de setembro de 2019, às 10h25

Foto: Agência Brasil
Vacina é a principal forma de prevenção da doença e está disponível em todas as UBSs de Americana

Apenas 522 crianças receberam a “dose zero” contra sarampo em Americana. O número representa cerca de 38% da população com indicação da proteção, que é de 1.339 pessoas.

O Ministério da Saúde passou a recomendar, no final de agosto, que todas as crianças entre seis meses e um ano de idade recebam a chamada “dose zero”, e enviou doses extras aos Estados. Até então, a vacinação contra sarampo começava quando a criança completasse um ano.

“A vigilância faz um alerta à população, em especial as crianças, para que se vacinem contra a doença. A vacina disponível na rede pública é a tríplice e tetra viral, que além de oferecer imunidade contra o sarampo, também serve como proteção para caxumba e rubéola”, completa a Prefeitura de Americana.

A vacina é a principal forma de prevenção da doença e está disponível em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), de segunda à sexta-feira, das 8 às 16 horas, durante todo o ano.

Americana registrou dois casos de sarampo este ano – os pacientes são um homem de 47 anos e uma mulher de 50 anos. Ambos passam bem e não tinham histórico de vacinação.

Na RPT (Região do Polo Têxtil), são 14 casos confirmados – seis em Sumaré, quatro em Hortolândia, dois em Americana e dois em Santa Bárbara d’Oeste. Há ainda outros 88 casos em investigação.

Pelo calendário vacinal, a primeira dose do imunizante é feita apenas aos 12 meses de vida, com reforço aos 15 meses. Contudo, como há circulação da doença no País, o Ministério da Saúde recomendou essa dose “extra” às crianças a partir dos seis meses.

O motivo é que os pequenos têm maior risco de apresentar complicações da doença, como pneumonia, infecções agudas de ouvido, encefalite e até morte.

Mesmo tomando a “dose zero”, as crianças precisarão tomar as outras duas vacinas contra sarampo previstas no calendário.

A recomendação aos adultos é verificar quantas doses receberam.

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