CAMPANHA SALARIAL
Sindicato pede apoio de vereadores por reajuste no salário dos servidores
Funcionalismo pleiteia reposição inflacionária acumulada de cerca de 9%
Por
05 de março de 2021, às 08h03
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/sindicato-pede-apoio-de-vereadores-por-reajuste-no-salario-dos-servidores-1454562/
O tesoureiro do SSPMA (Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Americana), Aires Ribeiro, pediu ao vereadores nesta quinta-feira (4) uma moção de apoio para as negociações com a prefeitura sobre a campanha salarial.
O principal apelo é em relação ao reajuste salarial, que não ocorreu no ano passado e está “em cheque” para 2021. A pauta das reivindicações do funcionalismo foi entregue ao prefeito Chico Sardelli (PV) no final de janeiro.
O sindicato pleiteia a reposição da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período de março de 2019 a março de 2020, e de março de 2020 a fevereiro de 2021. O acumulado totaliza cerca de 9%. Existem ainda outras 17 demandas, como a revisão do valor da cesta básica para R$ 700.
No ano passado, não houve reajuste salarial por conta da pandemia. O sindicato tentou reverter a situação na Justiça, mas não conseguiu.
Aos vereadores, Aires disse que a prefeitura tem argumentado que não pode conceder o reajuste por conta da lei complementar nº 173, de maio de 2020, sob pena de ter as contas rejeitas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). Quando o órgão reprova as contas do prefeito, cabe a câmara acatar ou não o parecer.
“Eu estou aqui, em nome de quase seis mil servidores de Americana, pedindo apoio de vocês e que deem uma moção de apoio para que eu possa falar com o seu prefeito, que dê garantia a ele que se ele fizer a revisão geral, como manda a constituição, ele não será penalizado por essa Casa”, explicou Aires.
Professora Juliana (PT) e Renato Martins (PTB) se disseram dispostos a apoiar a causa. “Reposição não é ganho, é simplesmente recuperar o poder aquisitivo do trabalhador, principalmente agora com essa pandemia, com essa crise”, afirmou Renato.
O LIBERAL questionou a prefeitura sobre as negociações, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.