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TELEFONIA

Sindicato diz que Claro demitiu 60% dos seus funcionários de Americana

Empresa nega demissão em massa na antiga NET em Americana; sindicato diz que rescisões serão pagas

Por Pedro Heiderich

23 de abril de 2021, às 19h40 • Última atualização em 26 de abril de 2021, às 16h37

O Sintetel-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação no Estado de São Paulo) afirmou nesta quinta-feira (22) que a empresa Claro, responsável pela antiga NET, demitiu na última semana mais de 60% dos funcionários da unidade em Americana. A empresa nega que tenha sido uma demissão em massa. Segundo o sindicato, as rescisões serão pagas e a Claro alegou gestão de movimentações internas para demitir cerca de 50 dos 80 funcionários.

“Fomos informados de que realmente demitiram mais ou menos 50 dos 80 funcionários da unidade de Americana. A empresa está reduzindo o número de pessoas, remanejando para outras empresas terceirizadas do segmento em outras cidades, como Campinas e Ribeirão Preto”, conta Mauro Cava de Britto, vice-presidente do Sintetel-SP.

Claro de Americana nega que tenha realizado demissão em massa – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Britto disse que a empresa alegou que as demissões ocorreram por questão de gestão interna. “Pedimos para a Claro manter as pessoas que ficaram na unidade, porque estes empregos saíram de Americana. Queremos que os empregos permaneçam nas cidades e estas empresas não têm casa, nem municipalidade, vão mudando para lá e para cá”, explicou.

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O vice-presidente do sindicato lamenta o ocorrido. “Infelizmente essas empresas multinacionais só objetivam o lucro, estão fazendo isso com redução de custos e, segundo elas, otimização de atividades”.

O LIBERAL recebeu no início da semana uma denúncia de demissão de diversos funcionários da unidade da Claro de Americana, localizada às margens da SP-304 (Rodovia Luiz de Queiroz), na Avenida José Meneghel, no Distrito Industrial.

A reportagem questionou a Claro a respeito das demissões e da quantidade de funcionários desligados pela empresa, além de qual o motivo da demissão em massa, se havia alguma relação com a pandemia e se as rescisões contratuais serão pagas. “A Claro esclarece que não promoveu desligamento em massa em Americana”, respondeu a empresa em nota.

Britto afirmou que a Claro costuma e deve pagar normalmente as rescisões dos cerca de 50 funcionários. “A Claro é legalista, nenhum funcionário nos procurou reclamando, foi tudo pago. E se alguém reclamar entraremos em contato com a empresa e ela vai fazer o acerto, como sempre fez”, garante.

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