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COVID-19

Sem redução na ocupação de leitos, Americana e região seguem na fase vermelha

Tendência é de que as cidades só possam avançar para etapas mais flexíveis na reclassificação agendada para 24 de julho

Por André Rossi

11 de julho de 2020, às 08h33 • Última atualização em 11 de julho de 2020, às 09h13

Americana e região permaneceram na fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo na reclassificação das regiões nesta sexta-feira. A atualização foi divulgada em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

Taxa de 80% de ocupação fez com que a região regredisse da fase 2 (laranja) para a etapa mais restritiva no dia 3 de julho – Foto: Governo do Estado de São Paulo

O motivo para a manutenção é de que não houve redução na ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivas para pacientes com o novo coronavírus (Covid-19) no DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas.

A taxa de 80% de ocupação fez com que a região regredisse da fase 2 (laranja) para a etapa mais restritiva no dia 3 de julho. Na ocasião, a reclassificação foi realizada de forma extraordinária por conta do risco de comprometimento do sistema de saúde regional.

O padrão é de que as atualizações ocorram a cada 14 dias. Por este motivo, a tendência é de que Americana e região só possam avançar de fase – caso haja condições sanitárias – na próxima reclassificação, agendada para o dia 24 de julho.

O Plano São Paulo está em sua sexta atualização. Foram quatro reclassificações programadas e apenas duas extraordinárias, ambas para regressão; a primeira foi em 16 de junho, quando as regiões de Registro e Marília caíram da fase laranja para a vermelha.

“Se houver piora nos indicadores, a intensificação de medidas mais restritivas pode acontecer a cada 7 dias para a regressão de fases”, esclareceu a assessoria de imprensa do Estado.

Na manhã desta sexta-feira, o prefeito de Campinas e representante da região no Conselho Municipalista, Jonas Donizette (PSB), pediu para o Estado analisar a possibilidade da região avançar automaticamente para a fase 3 (amarela) numa futura reclassificação.

“Eu acredito que resolvendo esses problemas de leito, a gente já poderia estar por exemplo numa classificação amarela”, afirmou Jonas.

Questionado sobre a possibilidade durante a coletiva, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Marco Vinholi, afirmou que já existe precedente. Na reclassificação desta sexta, inclusive, o Vale do Ribeira saltou da fase vermelha para a amarela.

“É possível sim, pelo Plano São Paulo, a região ter esse avanço assim como está tendo depois de um longo período no vermelho o Vale do Ribeira”, comentou Vinholi.

Mapa

Além de Campinas, outras três regiões foram mantidas na fase vermelha: Araçatuba, Franca e Ribeirão Preto. Não houve nenhuma regressão nesta sexta.

Duas semanas depois de regredir para a vermelha, o DRS de Piracicaba, que inclui a cidade de Limeira, voltou para a fase laranja e poderá reabrir o comércio. Além dela, nove regiões avançaram para fases mais permissivas.

A quarentena de combate à pandemia foi estendida até 30 de julho.

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