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Americana

Presidente do Comsaude dá nota 6 para saúde do município

José Francisco Lembo também disse que falta mão de obra e que entrave, atualmente, é a fila por cirurgias eletivas

Por Ana Carolina Leal

09 de agosto de 2022, às 07h28 • Última atualização em 09 de agosto de 2022, às 12h49

Recém-empossado presidente do Comsaude (Conselho Municipal de Saúde de Americana), José Francisco Lembo deu nota seis para a Saúde do município e disse que apesar da estrutura da rede pública não perder em nada para a rede privada, falta mão de obra. As declarações foram feitas durante participação do presidente no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580), na tarde desta segunda-feira.

De acordo com Lembo, tanto o Hospital Municipal Dr Waldemar Tebaldi como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) “não devem em nada para o setor particular”, mas precisam de mais profissionais. Ele afirmou ainda que o principal entrave da Saúde, hoje, em Americana é a fila para cirurgias de média e alta complexidade. São cerca de 1,7 mil pacientes aguardando por procedimentos, disse.

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O presidente informou que as cirurgias de baixa complexidade, que são realizadas pelo município, têm sido feitas. Mas as de média e alta, viabilizadas via Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) pela Secretaria de Estado da Saúde, demoram mais para serem atendidas. “Os usuários que têm dinheiro fazem convênio e os que não têm, recorrem à Justiça”.

A Secretaria de Saúde de Americana informou que atualmente existem algumas empresas fornecendo recursos humanos e, mais recentemente, com a adesão do município ao Cismetro (Consórcio de Saúde da Região Metropolitana de Campinas), a pasta dará início a contratação de profissionais para diversas áreas. O processo seletivo com este objetivo ocorreu em 7 de julho último.

Sobre as cirurgias eletivas, a secretaria não comentou o número passado pelo presidente do Comsaude. Disse apenas que os procedimentos foram retomados em 19 de maio, depois de cinco anos suspensos e que a administração não tem medido esforços para agilizar o atendimento.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que o governo anunciou em junho o “Mutirão das Cirurgias” para zerar a fila de mais de 71,4 mil cirurgias eletivas (não urgentes) na região de Campinas, que engloba a cidade de Americana.

Para acabar com a demanda reprimida, a secretaria informou que haverá cirurgias extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) e a contratação de serviços privados. O mutirão segue até outubro.

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