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Covid-19

Registros de casos de Covid-19 têm queda de 33% em Americana em julho

Mesmo com a diminuição, julho é o terceiro mês com mais infectados em Americana desde início da pandemia de Covid-19

Por Marina Zanaki

05 de agosto de 2021, às 07h31 • Última atualização em 05 de agosto de 2021, às 07h32

Com o avanço da vacinação, as infecções do novo coronavírus (Covid-19) caíram 33% em julho em Americana na comparação com junho, mês que havia batido recorde de novos casos. Foram contabilizados 2.713 infectados no mês passado, contra 4.075 no mês anterior.

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Mesmo com a redução expressiva, julho é o terceiro mês com mais infectados pela pandemia. “Embora alguns indicadores importantes estejam em regressão, ainda é observada uma taxa de transmissão viral muito alta. Eu avalio com certo receio essa melhora e acho que ainda não temos motivos para comemorar, mas sim para nos manter em alerta”, analisou a infectologista do Hospital Municipal, Juliana Ribon, que atua na linha de frente da pandemia.

Secretário de Saúde de Americana, Danilo Carvalho Oliveira pondera que, apesar de se mostrar mais amena em relação ao mês anterior, a situação não permite dispensar os cuidados básicos de prevenção.

“A pandemia não acabou, felizmente o nosso ritmo de vacinação está muito bom e isso ajuda na redução dos casos graves, mas não podemos baixar a guarda, pois se trata de um vírus novo e não podemos prever o quanto ele ainda poderá fazer mutações”, ressaltou o chefe da pasta.

REGIÃO

A mesma tendência de redução nos casos em julho foi registrada em três das outras quatro cidades da RPT (Região do Polo Têxtil). A maior queda foi em Nova Odessa, em torno de 66%. A prefeitura foi procurada, mas não comentou.

Santa Bárbara observou redução de 30% nos novos casos em julho. A prefeitura barbarense disse que, mesmo com a queda, segue atenta em relação ao cenário epidemiológico, observando inclusive o avanço de variantes.

“A melhor estratégia neste momento é a vacinação. A partir do momento que as novas faixas etárias são contempladas, o novo público deve procurar pelos postos de vacinação”, recomendou a administração municipal.

Sumaré viu os dados recuarem 21%. “Intensificamos nossas operações de fiscalização e orientação, mas muitos moradores ainda insistem em se aglomerar e não respeitar as normas. Além do colapso na saúde, a desobediência das regras afeta o setor econômico, encerrando as atividades de centenas de estabelecimentos e prolongando a existência da pandemia”, alertou a prefeitura.

Apenas em Hortolândia houve disparada de casos em julho. O mês registrou o recorde de 4.344 infecções. A prefeitura explicou que o aumento se deve à contabilização de meses anteriores, em outras cidades e que estavam sem conclusão.

Os levantamentos foram realizados pelo LIBERAL com base nas datas em que foram divulgados pela prefeitura.

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