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H1N1

Região tem quarta morte por influenza este ano

Vítima era uma mulher de 40 anos que morava no Jd. Europa, em Santa Bárbara; ela estava internada em Americana

Por Marina Zanaki

15 de agosto de 2019, às 09h17 • Última atualização em 16 de agosto de 2019, às 13h18

Uma mulher de 40 anos morreu por gripe influenza em Americana. A paciente era moradora do Jardim Esmeralda, em Santa Bárbara d’Oeste. Essa é a quarta morte provocada pelo vírus influenza A (subtipo H1N1) na RPT (Região do Polo Têxtil) esse ano.

A paciente estava internada em um hospital de Americana, mas a prefeitura barbarense não informou o nome da unidade. A mulher morreu no dia 14 de julho e a causa de sua morte só foi divulgada nesta quarta-feira. A Secretaria de Saúde disse ainda que a família não informou se ela havia se vacinado contra a doença.

Foto: Rovena Rosa - Agência Brasil
Vacinação é a principal forma de prevenção contra o Influenza

A prefeitura de Americana foi procurada para informar sobre quais atendimentos ela passou na cidade, mas indicou que a Vigilância Epidemiológica ainda não recebeu essa notificação.

As outras mortes por H1N1 foram uma mulher de 41 anos que morava em Nova Odessa e um idoso de 72 anos que morava em Hortolândia e morreu em um hospital de Americana. Ambos faleceram em junho.

Houve ainda o caso de um bebê de apenas quatro meses que morreu por gripe em Americana no dia 29 de junho. Ele era prematuro e a família mora no Antonio Zanaga. Foi possível apontar apenas que se tratava de um caso de Influenza A. O subtipo do vírus não foi indicado, mas pode ter sido infecção por H1N1 ou H3N2.

Proteção

Infectologista do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, Arnaldo Gouveia Junior, diz que é preciso estar atento para o risco de circulação de vírus da gripe até setembro e outubro.

“O que a gente recomenda é que além dos idosos, as pessoas que tem as chamadas comorbidades também se vacinem. São os diabéticos, quem tem insuficiência hepática, cirrose, insuficiência cardíaca, pessoas que foram transplantadas, insuficiência renal. Que todas se vacinem porque nessas pessoas pode ser mais grave”, orientou.

Outro grupo que merece atenção são as gestantes. “Os anticorpos produzidos pela mãe protegem os recém-nascidos”, indicou o médico.

confira mais orientações do especialista sobre a gripe. Em entrevista ao LIBERAL No Ar, das rádios VOCÊ (AM 580) E FM Gold (94,7 FM), Gouveia também falou sobre os casos de sarampo na região:

https://liberal.com.br/wp-content/uploads/2019/08/15.08.19-DR-ARLNALDO-GOUVEIA-SARAMPO-E-GRIPE.mp3?_=1

Entre abril e maio, o Ministério da Saúde realizou a campanha nacional contra gripe, vacinando pessoas que compõem os grupos prioritários para a doença. A partir de junho as doses foram liberadas para toda a população.

O que é a gripe (influenza)

A gripe (influenza) é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Inicia-se com febre, dor no corpo, e tosse seca. Normalmente, tem evolução por tempo limitado, durando de um a quatro dias, mas pode se apresentar de forma grave. O SUS (Sistema Único de Saúde) concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus. Os principais sintomas são: febre, dor no corpo, dor de cabeça e tosse seca.

Tipos de vírus que circulam no Brasil

O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A (H1N1) e A (H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias.

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