Americana
Quadrilha é suspeita de 11 roubos a casas e comércios de Americana
A Delegacia de Investigações Gerais já identificou dez suspeitos por esses crimes e apura se todos eles fazem parte da mesma quadrilha
Por George Aravanis
15 de janeiro de 2020, às 09h26
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/quadrilha-e-suspeita-de-11-roubos-a-casas-e-comercios-de-americana-1134651/
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana prendeu nesta terça-feira três homens suspeitos de participar de ao menos dois dos 11 roubos ocorridos entre 20 de dezembro e 1º de janeiro em oito casas e três comércios da cidade.
A polícia já identificou dez suspeitos por esses crimes, e apura se todos eles fazem parte da mesma quadrilha. Seis estão presos e o delegado José Donizeti de Melo já pediu à Justiça a decretação da prisão dos outros quatro – uma já foi concedida, mas o suspeito não foi encontrado.
Um dos homens presos, de 22 anos, foi reconhecido por um dos roubos no período do fim do ano e também seria o piloto de um furto em uma loja ocorrido em agosto de 2019 – parte das peças levadas foi encontrada na casa dele.
Na ação desta terça-feira, dois dois detidos foram localizados no Guanabara e no São Jerônimo. Ambos negam participação nos crimes. A prisão, temporária, vale por cinco dias. O outro rapaz detido, de 23 anos, teria participado de um roubo no fim do ano, mas a vítima ficou em dúvida se era mesmo o autor e ele foi liberado.
A polícia chegou aos suspeitos depois da prisão de Wesley Ruduk Cordeiro, detido no dia 2 de janeiro e apontado como autor de sete assaltos na cidade.
De acordo com Melo, o modo de agir em todos os crimes era parecido. Geralmente, o grupo agia em três pessoas em cada crime: um ladrão esperava do lado de fora, para dar cobertura, e outros dois entravam na casa ou no comércio. “Pelo modus operandi a gente imagina que eles [os suspeitos por todos os crimes] tenham ligação”, afirmou.
Segundo o delegado, quando o alvo do crime era uma casa, os bandidos abordavam as vítimas quando elas estavam chegando ou, às vezes, até pulavam o muro da residência do vizinho.
Melo não soube informar o valor exato levado nos crimes, mas disse que de uma das casas foram levados R$ 5 mil e, de outra, R$ 3 mil, além de roupas e relógios.
O grupo aterrorizava as vítimas, e o que mais ameaçava era Wesley, preso no começo do ano – ele ainda está na cadeia.