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Alliance

Profissionalização de síndicos é tendência no mercado

Especialista em gestão de condomínios diz que contratação é indicada principalmente para condomínios maiores

Por Valéria Barreira

17 de junho de 2019, às 11h05 • Última atualização em 17 de junho de 2019, às 11h06

A figura do síndico está tomando outra forma nos condomínios. A profissionalização da função vem se revelando cada vez mais comum na área e já há até cursos para formar interessados em encarar o trabalho como profissão.

A especialista em gestão de condomínios da administradora Alliance, Kelly Curciol Ferreira, diz que a contratação de um profissional para a função é indicada principalmente para condomínios maiores, a partir de 48 unidades, e se reverte em benefícios aos moradores.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Kelly: exigências cada vez maiores de conhecimento

“O síndico é o responsável legal pelo condomínio. É função dele e do seu grupo de conselheiros manter esse condomínio em perfeitas condições e ainda valorizar o patrimônio no período da sua gestão. Então cada vez mais se exige que essa pessoa tenha algum conhecimento”, detalha.

Kelly informa que são muitos os detalhes ligados à função e o síndico precisa estar preparado para lidar com todos eles, fazendo sempre a melhor escolha. “Você pega a portaria, por exemplo. Há várias formas hoje de administrar uma portaria e caberá ao síndico escolher a mais adequada para a realidade do seu condomínio”.

Os avanços da tecnologia também acabam exigindo uma qualificação ainda maior de quem está no papel de garantir o pleno funcionamento do espaço. Segundo Kelly, há condomínios com redes de telefonia interna, sem contar os aplicativos e softwares voltados especificamente para auxiliar os síndicos.

“Então se você pega uma pessoa para a função só porque ela mora no prédio, ela não vai conseguir diligenciar tudo da melhor maneira. Então o ideal é que uma pessoa com qualificação, de preferência em gestão, exerça a função. O condomínio ganha com isso”, avalia.

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