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Americana

Profissionais de enfermagem de Americana ameaçam greve

Eles rejeitaram uma proposta da administração de implementar a jornada de 30 horas semanais a partir de fevereiro de 2023

Por Rodrigo Alonso

28 de junho de 2022, às 08h29 • Última atualização em 28 de junho de 2022, às 08h40

Os profissionais de enfermagem da Prefeitura de Americana rejeitaram uma proposta da administração de implementar a jornada de 30 horas semanais a partir de fevereiro de 2023. Eles querem que a nova carga horária passe a valer antes e ameaçam cruzar os braços.

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A data para implantação das 30 horas semanais – 1º de fevereiro – foi anunciada pelo Executivo na tarde desta segunda-feira, por meio de ofício.

No entanto, em assembleia realizada à noite, no estacionamento do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, todos os servidores presentes se manifestaram contra. Havia cerca de 90 trabalhadores na reunião. As informações são de Aires Ribeiro, tesoureiro do SSPMA (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Americana).

Segundo ele, os funcionários autorizaram o sindicato a buscar uma nova proposta junto à prefeitura, e, se houver necessidade, deflagrar uma greve.

Aires apontou que o ofício do Executivo não garante que a redução da jornada ocorrerá, realmente, em fevereiro. Isso porque o documento diz que o plano só será concretizado se houver “disponibilidade financeira”.

O ideal, de acordo com o sindicalista, seria que a carga horária fosse reduzida ainda neste ano, entre agosto e setembro.

Ele justifica que agosto tinha sido a previsão dada pelo secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira, para a conclusão da seleção pública do Cismetro (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Campinas). O processo culminará na contratação de profissionais de enfermagem, o que possibilitaria a redução da jornada de 40 horas semanais.

No ofício, além dessa seleção pública, a prefeitura cita um concurso público previsto para este ano. O comunicado traz a necessidade de contratação de 69 novos trabalhadores, o que representa uma despesa anual de aproximadamente R$ 4,5 milhões.

Procurado pelo LIBERAL após a assembleia, Danilo apontou que a data de fevereiro está baseada em um estudo que levou em consideração a quantidade de profissionais necessários e o consequente impacto financeiro.

“Após oito anos da lei sancionada, esta é a primeira vez que a categoria tem uma previsão de atendimento, respaldada na responsabilidade que esta gestão trabalha em todas as medidas tomadas, dentro da realidade do município, sem oferecer algo que não será possível cumprir”, declarou.

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