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Americana

Profissionais de enfermagem cobram jornada de 30h ainda este ano

SSPMA sugere que prefeitura suplemente o orçamento para implementar a jornada até agosto; categoria ameaça greve

Por Rodrigo Alonso

01 de julho de 2022, às 08h51

Aires Ribeiro falou sobre a situação na tribuna livre nesta quinta - Foto: Claudeci Junior - Liberal.JPG

Em discurso na Câmara de Americana, o tesoureiro do SSPMA (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Americana), Aires Ribeiro, sugeriu nesta quinta que a prefeitura suplemente o orçamento para implementar a jornada de 30 horas semanais na enfermagem ainda neste ano.

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Com cartazes em mãos, profissionais da categoria fizeram uma manifestação na sede do Legislativo nesta quinta. Os servidores não aceitam proposta da administração de reduzir a carga horária, atualmente de 40 horas semanais, só em fevereiro de 2023.

A categoria quer que a mudança passe a valer em agosto e ameaça entrar em greve caso não haja avanço.

“Nós estamos preocupados com uma possível paralisação dessas atividades. Isso é ruim, muito prejudicial, para todo mundo”, disse Aires na tribuna livre.

A princípio, ele não poderia usar o microfone, pois a tribuna livre estava reservada a outra pessoa. No entanto, essa pessoa faltou por motivo de viagem, o que abriu espaço.

Segundo o sindicalista, o argumento da prefeitura é que não há previsão orçamentária para que a implementação ocorra ainda em 2022. O tesoureiro, no entanto, ressaltou que existe um outro caminho. “Eu entendo, com meu todo tempo de vivência, que quando falta orçamento eu suplemento”, comentou.

De acordo com ele, o sindicato tenta marcar uma reunião com o prefeito Chico Sardelli (PV) para a manhã da próxima segunda. Até então, as negociações aconteciam apenas com o secretariado.

Aires também pediu ajuda aos vereadores. “Nós estamos aqui para que os senhores possam nos ajudar a conversar com a administração, para que ela consiga implementar essas 30 horas já em agosto e resolver essa questão”.

Procurado pela reportagem, o Executivo manteve o posicionamento da última segunda, de que “a data de fevereiro está baseada no estudo realizado, que levou em consideração a quantidade de profissionais necessários para suprir o atendimento com a redução da carga horária e o consequente impacto financeiro”.

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