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Americana

Professores faltam e Ciep dispensa 30 alunos no Jaguari

É a primeira vez que isso acontece depois da contratação de temporários; administração diz que vai apurar o ocorrido para tomar providências

Por George Aravanis

11 de setembro de 2019, às 08h03

O Ciep Jaguari dispensou 30 alunos do 2º ano do ensino fundamental nesta terça-feira, após a falta de cinco professores. Foi a primeira vez que crianças tiveram de voltar para casa por falta de professor desde que docentes temporários foram contratados por meio de um processo seletivo para a rede municipal de ensino.

De acordo com a Secretaria de Educação, a direção da unidade não pediu professores extras e agora o caso será apurado para que sejam tomadas providências internas.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
De acordo com a Secretaria de Educação, a direção do Ciep Jaguari não pediu professores extras nesta terça-feira

A secretaria informou, por meio da assessoria de imprensa, que cinco professores faltaram ontem, e que três das ausências já estavam previstas. Cada escola do ensino fundamental, diz a prefeitura, tem quatro professores auxiliares para cobrir as ausências.

“Cabe ao diretor da unidade solicitar mais professores à Secretaria de Educação, caso seja necessário, o que não ocorreu nesse caso específico”. A prefeitura informou que vai apurar o que aconteceu e tomar as “devidas providências.”

Depois de receber a resposta da prefeitura, o LIBERAL não conseguiu contato com o diretor do Ciep Jaguari – na escola, ninguém atendeu.

De acordo com a prefeitura, nestes 40 dias do segundo semestre, foram dispensadas três outras classes, todas antes da contratação dos professores temporários.

A dispensa de crianças tem sido um problema constante na cidade, mas geralmente observada na educação infantil. Foi por causa disso que a prefeitura contratou professores, sem concurso, de forma temporária para ajudar a suprir essas lacunas – o processo só foi liberado após uma batalha judicial.

De acordo com a prefeitura, em 2019 os meses mais críticos foram maio e começo de junho, em virtude do alto número de casos de dengue registrados na cidade – muitos professores faltaram porque estavam doentes. A prefeitura diz não ter a média de faltas do ano, mas afirmou que em 2018 a média foi de 60 a 70 ausências por dia.

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