18 de abril de 2024 Atualizado 22:58

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Americana

Professor Maraccini morre aos 64 anos

Ele atuava como diretor, professor de matemática e era um dos fundadores do Colégio Objetivo, em Americana; ele será sepultado em Capivari

Por Marina Zanaki

21 de setembro de 2019, às 10h02 • Última atualização em 21 de setembro de 2019, às 17h19

Foto: Divulgação
Professor Maraccini sofreu um infarto e morreu neste sábado

O professor José Roberto Maraccini morreu na madrugada deste sábado, aos 64 anos. Ele foi um dos fundadores do Colégio Objetivo, em Americana, em 1985.

Além do papel na criação da escola, Maraccini era um dos diretores, mantenedores e continuava lecionando a disciplina de matemática.

Na sexta-feira à tarde, horas antes de sofrer um mal súbito, ele ministrou uma aula para o curso “Mais Medicina”.

Maraccini passou mal durante a noite e procurou o Hospital Unimed, em Piracicaba. Ele morreu por conta de um infarto agudo na madrugada de sábado.

Diretor do Colégio Objetivo, Antonio Montesano Neto lamentou a morte de Maraccini. “Um exemplo de professor e de pessoa. Ele lecionou por 35 anos, milhares de alunos tiveram aula com ele, é uma perda irreparável para nossa escola. Perdi um companheiro de trabalho e um amigo”, declarou Montesano.

Supervisora do Colégio Objetivo, Gleide Nunes lembrou que o professor era conhecido pela “lousa perfeita”, já que utilizava até mesmo régua para escrever e era detalhista na hora de usar o quadro. Ele também dava aulas no colégio CLQ (Centro Educacional Luiz de Queiroz), em Piracicaba.

“Tinha um jeito muito marcante, ele envolvia os alunos. Quando queria interação dizia ‘fala chiquita’. É uma coisa que vinha há anos dele”, declarou Gleide.

O casal Maria Eunice Gonçalves Martins, de 46 anos, e Rodrigo Soares Ferreira Martins, de 48, foram alunos de Maraccini no CLQ. O professor também ensinou matemática às duas filhas do casal no Colégio Objetivo.

“Ele era espetacular, a lousa dele era impecável. Sabia de costas onde estava cada coisa que ele tinha escrito e apontava”, lembra Eunice.

Rodrigo diz que quando conheceu Maraccini, na década de 1980, o professor tinha um estilo “hippie”, que foi modificando-se com o tempo. “Ele chegava na escola com o carro SP2, uma raridade. Tinha uma varinha de bambu, que chamava de ‘bruzundunga’, que usava para mostrar a lousa”, recorda.

Maraccini morava em Piracicaba, era casado e deixa três filhos e três netos. Seu corpo foi velado no Memorial Unidas Capivari e sepultado neste sabado, às 16h, no Cemitério Municipal daquele município.

Publicidade