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Fiscalização

Problemas na escola Paulo Freire persistem após 5 meses

Fiscalização do TCE apontou que teto está em más condições, com mofo e infiltrações, e há falta de telas milimetradas nas janelas da cozinha

Por Marina Zanaki

07 de novembro de 2019, às 09h46

Problemas que haviam sido apontados em maio pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) na Escola Municipal Paulo Freire, em Americana, não foram resolvidos cinco meses depois. O órgão estadual realizou duas fiscalizações ordenadas na unidade – uma em maio e outra em outubro.

Entre os problemas identificados na primeira fiscalização e que persistem estão o teto caído e com mofo, infiltrações nas paredes decorrentes das condições do teto e falta de telas milimetradas nas janelas.

O TCE ainda constatou nessa segunda vistoria que há revestimentos de madeira ao invés de prateleiras impermeáveis para armazenamento de alimentos. Além disso, flagrou frutas estocados em caixas no chão.

Foto: TCE / Divulgação
Teto caído e com mofo não foi resolvido

Sobre o teto e as telas, a Secretaria de Educação disse que uma empresa que fará manutenção das escolas assinou contrato no dia 31 de outubro. A partir de 11 de novembro, a empresa vai fazer levantamento técnico e de custos para execução.

Em relação ao armazenamento, a equipe técnica do Setor de Alimentação Escolar informou que “tem feito as orientações quanto ao armazenamento de gêneros alimentícios”.

A falta de uniforme para as merendeiras, problema identificado em maio, foi resolvido pela prefeitura. As profissionais precisam trabalhar usando avental, touca, sapatos antiderrapantes e luvas quando necessário.

O Centro Municipal de Educação Infantil Professor Agildo Silva Borges, de Nova Odessa, também passou novamente por avaliação do TCE. Problemas apontados em maio, como fogão danificado, janelas sem telas e piso de cimento, foram resolvidos.

A fiscalização constatou em outubro que o piso da cozinha segue escuro e que uma trinca na parede foi pintada mas continua presente. O TCE apontou ainda que o local de armazenamento dos alimentos estava com alta temperatura.

A prefeitura esclareceu que essas pendências devem ser sanadas por meio de uma reforma prevista para ocorrer em 2020.

No Estado de São Paulo, foram vistoriadas um total de 275 escolas.

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