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Sime Prag

Desbaratização vai começar pelo Ipiranga e Brasília

Serviço será realizado pela empresa Sime Prag do Brasil, que fechou contrato com a Prefeitura de Americana no valor de R$ 124 mil

Por Marina Zanaki

31 de outubro de 2019, às 09h33 • Última atualização em 31 de outubro de 2019, às 09h34

A aplicação de veneno para combater as baratas que vivem na rede de esgoto de Americana – e assim diminuir a proliferação de escorpiões na cidade – terá início em novembro nos bairros Jardim Ipiranga e Jardim Brasília. O DAE (Departamento de Água e Esgoto) publicou nesta quarta-feira a homologação da contratação da empresa Sime Prag do Brasil para prestação do serviço.

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A empresa foi vencedora do pregão presencial pois ofereceu o menor valor total para o trabalho – R$ 124,8 mil. Além da desbaratização, também vai aplicar veneno para combate de ratos. O edital prevê que essa etapa ocorra após a desbaratização por questões técnicas envolvendo os venenos utilizados.

De acordo com o diretor-geral do DAE, Carlos Cesar Gimenez Zappia, a empresa deve concluir o trabalho em dois ou três meses. Em fevereiro, a autarquia justificou que adiaria a contratação da empresa para o serviço – definido como “urgente” pelo prefeito Omar Najar (MDB) – para a considerada época da estiagem.

Foto: Arquivo / O Liberal
Objetivo é diminuir proliferação de escorpiões

Nesta quarta-feira, Zappia ressaltou que a aplicação deve ocorrer antes do início da temporada de chuvas.
A licitação indica a realização do serviço em 12 mil poços de visitas e aponta que a empresa será responsável pelo fornecimento dos venenos, equipamentos e mão de obra. A Sime Prag disse que o número de pessoas que vão atuar na cidade dependerá da quantidade de locais iniciais.

O edital ainda cita que a empresa deve avisar a população com antecedência sobre a dedetização, orientando quanto aos procedimentos de segurança no caso.

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Em 2018, Americana registrou 484 acidentes envolvendo escorpiões. No primeiro semestre deste ano, foram 223 acidentes. A alta incidência desses casos, envolvendo inclusive crianças, preocupou a população da cidade, que cobrou da administração municipal controle químico no combate aos escorpiões, matando seu principal alimento, as baratas.

A aplicação desse tipo de veneno não é realizada na cidade desde a década de 1990, já que o município havia adotado a captura noturna de escorpiões como forma de combate aos aracnídeos.

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