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Americana

Prefeitura busca abrigo para paciente que ‘mora’ no HM há 1 ano e 5 meses

Homem aparenta ter entre 40 e 45 anos e está na unidade desde junho de 2020 após ser atropelado por trem

Por Ana Carolina Leal

16 de novembro de 2021, às 07h45 • Última atualização em 16 de novembro de 2021, às 11h13

A Prefeitura de Americana busca um abrigo para um paciente que “mora” no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi desde junho do ano passado, quando deu entrada na unidade depois de ser atropelado por um trem.

De acordo com a administração municipal, trata-se de um morador de rua que aparenta ter entre 40 e 45 anos – não há documentos que comprovem a idade. Devido aos ferimentos, ele acabou ficando acamado e ainda permanece no hospital por não possuir residência fixa nem manter contato com nenhum familiar.

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Em março deste ano a Secretaria Municipal de Saúde abriu licitação para contratar um serviço de acolhimento para este paciente, uma vez que ele apresenta sequelas, oscilação de lucidez e precisa de cuidados 24 horas, inclusive para alimentação e banho.

O processo ainda segue em trâmite. Segundo a pasta, a maioria das instituições existentes não aceita pessoas nas condições semelhantes às do morador, o que dificulta o andamento da licitação. Mas a expectativa é de que até o final deste mês o processo seja concluído.

No Estado de São Paulo, afirma a prefeitura, existe a Casa Inclusiva, que pode receber pacientes nessas condições, porém não existe uma unidade em Americana ou mesmo em municípios próximos.

A prefeitura explicou que o morador de rua não ocupa leito destinado a internações, portanto, não tira o lugar de outro paciente. Ele permanece em um quarto separado, tendo os cuidados das equipes de enfermagem e serviço social.

O hospital também informou que não existe nenhuma outra situação semelhante na unidade, mas diz não ter como prever se a permanência desse paciente abre uma brecha para outros casos.

“Geralmente, quando é um idoso ele acaba sendo acolhido em uma ILPIs (Instituição de Longa Permanência de Idosos). Quando se trata de um paciente psiquiátrico ele acaba sendo encaminhado para uma instituição terapêutica. No caso específico desse paciente não há como prever”, comentou o HM.

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