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Americana

‘Predominantemente boa’, diz Cetesb sobre qualidade do ar em Americana

Afirmação é da presidente-diretora da companhia, que divulgou na semana passada o relatório de qualidade do ar de 2018

Por André Rossi

23 de julho de 2019, às 07h10 • Última atualização em 23 de julho de 2019, às 19h49

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal
O entardecer desta segunda-feira captado no bairro Bela Vista, em Americana

A qualidade do ar em Americana é “predominantemente boa”. A constatação é da diretora-presidente da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) Patrícia Iglecias, com base no relatório “Qualidade do Ar no Estado de São Paulo”, que traz os dados relativos ao ano de 2018.

Uma das estatísticas do documento mostra a distribuição percentual de ozônio no ar. O principal fator que contribuiu para sua presença é a reação química entre a emissão de poluentes dos veículos automotores com a luz.

Em 252 dias do ano passado, a qualidade foi considerada “boa”. Depois, 49 foram “regular”, 8 “ruim” e em 4 dias a presença de ozônio ultrapassou o “padrão” estabelecido com parâmetros legais para as ações de controle da companhia. No consolidado, 81,5% dos dias tiveram qualidade “boa”.

“Toda questão da qualidade do ar está muito associada com a saúde das pessoas. O objetivo de fazer todo esse controle é olhar se o ar está em condições para que a pessoa tenha boa saúde. Esse dado de Americana é um dado positivo porque você tem 81,5% dos dias em 2018 em que a qualidade do ar foi boa. Em termo de saúde é um índice maravilhoso, um índice muito bom para a saúde das pessoas da cidade”, afirmou Patrícia.

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG
Poluição produzida pela cidade está dentro dos parâmetros de saúde

Outro indicador analisado é a presença de enxofre no ar. No caso de Americana, existem bairros residenciais localizados em áreas com indústrias, o que torna possível a emissão de “compostos de enxofre” na atmosfera, que se caracterizam por produzir odor desagradável, “semelhante ao de ovo podre ou repolho”, segundo descrição do próprio relatório.

Diferentemente do ozônio, a Cesteb disse que não existe um padrão pré-estabelecido para analisar a quantidade de emissão. O alerta ocorre, de fato, a partir das reclamações dos moradores.

A diretora-presidente aponta ainda que houve uma melhora na questão da emissão de enxofre na cidade. A Cetesb tem monitorado a situação através de convênio firmado com uma indústria da região.

“A questão do enxofre é complicada porque mesmo que eu tenha uma concentração muito baixa de enxofre, ele já influencia o odor. O que é importante notar é que nessa quantidade que foi demonstrada em Americana, não há nenhum risco para a saúde das pessoas”, disse Patrícia.

A avaliação final para a cidade é positiva. “Você pode classificar como predominantemente boa. A maior parte dos dias é boa. O maior valor desses dados é a saúde das pessoas. Quando você vê no índice da Cetesb que a qualidade é boa, a pessoa pode confiar totalmente porque esse dado leva em conta (o que especifica) a OMS (Organização Mundial da Saúde”), explicou a diretora-presidente.

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