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Americana

Precatórios devem subir para R$ 191 mi em 2020

Estimativa do Tribunal de Justiça foi divulgada pelo secretário municipal da Fazenda durante audiência pública sobre as finanças da prefeitura

Por André Rossi

24 de fevereiro de 2020, às 16h14 • Última atualização em 24 de fevereiro de 2020, às 16h54

As dívidas que a Prefeitura de Americana tem de pagar com precatórios devem chegar a R$ 191 milhões até o final de 2020. A previsão é do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e foi divulgada pelo secretário municipal da Fazenda, Ricardo Fernandes, durante audiência pública na câmara na última quarta-feira.

Os precatórios são um instrumento pelo qual o Judiciário requisita ao município o pagamento a que ele tenha sido condenado em processo judicial do qual já não cabe mais recurso. Americana fechou 2019 com passivo de R$ 171 milhões em precatórios, mas já sabe que terá outros R$ 20 milhões ao longo deste ano.

Foto: Arquivo / O Liberal
Segundo secretário Ricardo Fernandes, dívidas são antigas

A audiência foi realizada para avaliação do cumprimento das metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2019. Depois da apresentação do balanço orçamentário, o vereador Gualter Amado (PRB) questionou o secretário sobre o crescimento da dívida consolidada do município. O parlamentar apontou um aumento de R$ 150 milhões de 2017 para cá.

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O secretário explicou que as dívidas não estavam escrituradas até então e não foram geradas no governo atual. Os precatórios aparecem no balanço fiscal como dívida consolidada de longo prazo.

“Isso está correndo na Justiça há muitos e muitos anos. Quando é transitado em julgado entra para o estoque de precatórios. A previsão do Tribunal de Justiça para entrar em precatórios no ano de 2020 é de R$ 20 milhões”, afirmou Fernandes.

O secretário ressaltou que não houve empréstimos aprovados na administração, e sim parcelamento de débitos, como os referentes ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do Ameriprev (Instituto de Previdência Social dos Servidores de Americana).

FOLHA

Os gastos com a folha de pagamento dos servidores caíram de 49,5% em 2018 para 48,1% em 2019. O limite é de 51,3%, conforme determina a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Em 2014, o percentual chegou a bater 73%.

Apesar da redução, o secretário diz que o índice não é bom e que foi influenciado pelas arrecadações do fim do ano.

“Em novembro [o gasto] ainda era de 51%. Nós tivemos uma receita bastante considerável principalmente com o Refis e ele nos ajudou. Todo cuidado é pouco para manter isso em bom termo”, alertou Fernandes.

Além da Capa, o podcast do LIBERAL

A mobilização em Americana e Santa Bárbara em torno do Carnaval, a festa mais popular do País, é o assunto dessa edição do podcast “Além da Capa”. Ouça:

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