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Paralisação

Possível transferência de motoristas da Sou Americana vai parar no MP

Funcionários denunciaram que a Sancetur planejava realizar a transferência de registro para uma empresa do setor de limpeza

Por Ana Carolina Leal

02 de dezembro de 2021, às 07h30 • Última atualização em 02 de dezembro de 2021, às 07h31

A possível irregularidade na transferência de funcionários da empresa Sancetur, que opera a Sou Americana, para uma empresa do setor de limpeza foi parar no MP (Ministério Público) de Americana. A denúncia foi registrada pelo vereador Gualter Amado (Republicanos).

Motoristas da Sou Americana cruzaram os braços nesta quarta-feira para reivindicar direitos – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

No documento, o vereador diz que, segundo o Sindicato dos Rodoviários de Americana e Região, os funcionários estariam sendo coagidos a assinar um documento abrindo mão dos direitos trabalhistas para fazer essa troca de registro.

A transferência veio a tona nesta quarta-feira, quando a categoria decidiu realizar uma paralisação no transporte público de Americana contra essa medida e também para reivindicar o pagamento da primeira parcela do 13º salário – que acabou depositada no início da tarde e fez com que a paralisação fosse encerrada.

Os motoristas relataram ao LIBERAL que a Sou Americana pretendia transferir o registro dos trabalhadores para uma essa outra empresa sem pagar os 40% de multa sobre o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), além de parcelar o acerto das verbas rescisórias em seis vezes.

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Presidente do Sindicato, Claudemir da Cruz disse que a empresa voltou atrás na decisão de terceirizar o trabalho dos motoristas e se comprometeu a pagar a segunda parcela do 13º salário no dia 20 de dezembro.

“Todas as causas foram atendidas. Foi colocado em ata que qualquer eventual negociação que houver, em termos de transferir os trabalhadores para outra empresa, seja terceirizada ou não, tem que comunicar à entidade sindical. Também exigimos que a prefeitura participe junto com o sindicato e trabalhadores”, explicou Cruz.

O LIBERAL questionou a concessionária sobre os apontamentos feitos pelos motoristas, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.

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