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REGIÃO CENTRAL

Poder Público e entidades comerciais discutem abertura de ruas no Calçadão

Prefeitura, Acia e Sincomercio realizam estudo sobre o tema, também discutido por vereadores; Glocam é contrário

Por Rodrigo Alonso

09 de março de 2022, às 08h39

O Poder Público e entidades comerciais de Americana discutem e avaliam a possibilidade de abertura de ruas no Calçadão do Centro.

Já existe um estudo na prefeitura, na Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) e no Sincomercio, o sindicato patronal do comércio varejista de Americana e região. O Glocam (Grupo de Lojistas do Centro de Americana), por sua vez, já se posicionou contrário à possível mudança.

Assunto surgiu por meio do vereador Gualter Amado – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

O assunto surgiu por meio do vereador Gualter Amado (Republicanos), que sugeriu a alteração através de requerimento. A ideia dele é aumentar visibilidade do comércio. “Acho que hoje nós estamos num casulo no Centro da cidade, e a gente precisa quebrar o conservadorismo”, declarou.

O parlamentar propõe que haja uma abertura “híbrida”. Ou seja, a rua – que pode ser a Vieira Bueno, segundo ele – poderia ficar aberta em determinados momentos, como durante o horário comercial, e fechada em outros, por exemplo à noite.

“E também nós podemos permanecer com as ruas abertas durante a semana e com as ruas fechadas durante o fim de semana. Nós podemos manter as ruas abertas o tempo todo e fechá-las somente quando houver alguma atividade cultural, esportiva, ou alguma promoção comercial”, afirmou.

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Em busca de alternativas para a região central, a Acia já havia considerado essa possibilidade em conversa com comerciantes e, portanto, convocou Gualter para uma reunião realizada na última segunda-feira.

Também convidou o vereador Lucas Leoncine (PSDB) por ele ter criado um projeto de lei voltado para a área comercial. A proposta, aprovada pela câmara na semana passada, permite estabelecimentos como bares e restaurantes colocarem mesas em vias públicas, o que inclui calçadas. “Acho importante o debate”, comentou Leoncine.

OPINIÃO. O presidente da associação, Wagner Armbruster, disse que a abertura de ruas no Calçadão será estudada pela entidade, assim como outras possíveis mudanças, mas destacou a força do Centro da cidade.

“Há um discurso de que o Centro de Americana está quebrando, está falido. Não é verdade. O Centro de Americana ainda é o lugar onde mais se vende em Americana”, apontou.

O Sincomercio comunicou que também ainda não tem uma opinião sobre o tema, porém adiantou que apoiará a proposta caso seja considerada “viável e positiva”. “Como toda e qualquer mudança que gera grande impacto, precisa ser estudada com cautela”, comentou o presidente Vitor Fernandes.

Por outro lado, o Glocam já se opõe à ideia. “O bom do Calçadão é que os pais vão lá, principalmente aos sábados, e ficam mais tranquilos com as crianças. Com o fluxo do veículo, ficaria bem mais preocupante. Sem contar também que os comerciantes, há três anos mais ou menos, investiram para colocar aqueles bancos, aquelas estruturas. Então, teria de mudar tudo”, explicou o responsável pelo grupo, Paulo Scalco.

De acordo com o prefeito Chico Sardelli (PV), a administração tem discutido reformas que seriam necessárias na área central. A possibilidade de abertura das ruas está na pauta das conversas.

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