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Desenvolvimento

Plano proíbe prédios na região do Pós-Anhanguera

Projetos de lei que revisam os planos Diretor e de Desenvolvimento foram atualizados e encaminhados para votação na câmara

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18 de junho de 2020, às 09h50 • Última atualização em 18 de junho de 2020, às 10h36

O novo PDDI (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado) de Americana proíbe a construção de prédios com mais de sete metros de altura na região do Pós-Anhanguera.

O projeto de lei que atualiza o plano foi encaminhado para a câmara nesta quarta-feira, assim como a versão revisada do PDFU (Plano de Desenvolvimento Físico e Urbanístico).

O anúncio foi realizado pela prefeitura em uma live em seu canal oficial no YouTube. O prefeito Omar Najar (MDB) entregou uma cópia da documentação para o presidente do Legislativo, Luiz Carlos Cezaretto, o Luiz da Rodaben (Cidadania). O material ainda não estava disponível para consulta até o fechamento desta edição.

Plano prevê regras para o desenvolvimento de Americana – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

“O primeiro plano diretor da cidade foi elaborado em 1970, quando meu pai Abdo Najar era o prefeito. Agora, depois de tantos anos, estamos atualizando os planos atuais para o futuro de Americana. O Planejamento fez um estudo das alterações necessárias quanto a obras, saneamento e construções, e a câmara agendará as audiências públicas e as discussões pelos vereadores”, explicou Omar.

Durante a transmissão, o secretário de Planejamento, Angelo Marton, destacou alguma das principais mudanças dos planos. O PDDI determina que edificações no Pós-Anhanguera não ultrapassem 7 metros de pé-direito. O zoneamento na região só permitirá comércio, residências e sobrados.

“É uma região nobre da cidade. Só vai poder fazer sobrados e não vamos ter o problema que tivemos no passado, de uma MRV chegar, colocar edifícios e ter todo aquele problema que tivemos com a promotoria”, disse Marton.

Outros pontos destacados do PDDI é de que deve constar em lei o traçado das futuras avenidas da cidade. O objetivo é evitar que novos loteamentos se expandam e ocupem essas vias.

O exemplo citado foi do vindouro viaduto da Avenida Santino Faraone, que vai cruzar a Rodovia Anhanguera (SP-330). “Ele vai cortar todo o viário pela Avenida Nossa Senhora de Fátima até a Avenida Bandeirantes com as novas avenidas já projetadas. Vai virar lei para que o loteador não possa ocupar esses espaços”, explicou Marton.

Algumas áreas que no passado foram enquadradas como industriais tiveram seu zoneamento alterado para permitir o crescimento de novas áreas comerciais. Além disso, uma nova lei de anistia para quem construir de forma irregular só será permitida mediante alteração no PDDI.

Já em relação ao PDFU, o secretário apontou que foram feitas revisões de taxas e de que os loteamentos terão de ser abertos ou fechados desde sua origem para evitar mudanças por decreto no futuro.

O loteador terá de construir caçadas com três metros de largura por motivos de acessibilidade, guias 100% rebaixadas em áreas comerciais e a possibilidade de se trocar as áreas impermeáveis por pisos drenantes.

Podcast Além da Capa
A pandemia do novo coronavírus completa três meses com a certeza de representar o maior desafio da carreira de gestores públicos em saúde, como é o caso dos secretários que atuam em cidades da região. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com os responsáveis pelas pastas em Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa sobre a experiência forjada pela crise.

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